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Beleza Arábia Saudita vai gastar 1 bilhão de dólares por ano em pesquisas para deter o processo de envelhecimento

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A proposta, endossada por vários cientistas, é de que é possível desacelerar o processo de envelhecimento do organismo. (Foto: Reprodução)

A família real saudita criou uma entidade sem fins lucrativos, chamada Fundação Hevolution, cujo orçamento é de 1 bilhão de dólares anuais para pesquisas voltadas para aumentar a expectativa de vida saudável das pessoas.

Em reportagem da revista “MIT Technology Review”, o jornalista Antonio Regalado explica que o fundo será administrado pelo endocrinologista Mehmood Khan, que trabalhou na Mayo Clinic. Além da concessão de financiamentos para pesquisa, a organização pode também comprar participação acionária de empresas de biotecnologia. A proposta, endossada por vários cientistas que atuam nessa área, é de que é possível desacelerar o processo de envelhecimento do organismo, retardando o surgimento de doenças e garantindo uma velhice saudável por um período mais longo.

Embora a Hevolution ainda não tenha anunciado que projetos apoiará, há indícios de que o primeiro será uma pesquisa com a droga metformina, empregada no controle do diabetes, com milhares de participantes. O médico Nir Barzilai, diretor do Centro de Pesquisa sobre o Envelhecimento do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, se dedica a estudar centenários e como seus genes os protegem contra problemas cardiovasculares, diabetes e Alzheimer.

Barzilai, que já tentou pôr de pé um ambicioso estudo clínico batizado como TAME (“Targeting Aging with Metformin”, o equivalente a “Envelhecimento na mira com a metformina”), poderá ser um dos beneficiados. É um antigo defensor da droga, mas não está sozinho. Um amplo levantamento realizado na Grã-Bretanha mostrou que pacientes diabéticos estavam vivendo além do previsto – e mais do que indivíduos saudáveis.

Uma das motivações do governo saudita é a qualidade do envelhecimento da população do país, que incorporou os hábitos ocidentais, mas não é adepta de atividade física – as taxas de obesidade e diabetes acenderam o sinal vermelho. Outra poderia ser melhorar a reputação do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que teria sido o responsável pelo assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, do jornal “The Washington Post”, em 2018. Como reportagem publicada recentemente, o membro da família real batizou como Vision 2030 um plano para diversificar a economia do maior produtor de petróleo e quer, inclusive, atrair turistas. Talvez até viajantes em busca da juventude.

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