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Mundo As autoridades da Índia estão prontas para iniciar o programa de vacinação na semana que vem e negam veto a exportação de imunizantes

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Neste domingo (18), o país registrou o recorde de 103.558 casos no dia, tendo registrado mais de 1 milhão de novos casos em menos de uma semana. (Foto: India Water Portal/Fotos Públicas)

As autoridades de saúde da Índia estão prontas para iniciar o programa de vacinação contra a covid-19 na próxima semana, disse a principal autoridade de saúde do país nesta terça-feira (5), dias depois de o órgão regulador de medicamento indiano dar autorização emergencial para duas vacinas.

O governo tomará a decisão final sobre quando iniciar precisamente a vacinação, disse o secretário federal de Saúde, Rajesh Bhushan.

O país afirmou também que não proibiu as exportações de vacinas contra covid-19 para outras nações.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde do Brasil, obteve junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para importar 2 milhões de doses da vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford e deve pedir autorização para uso emergencial da vacina no Brasil nesta quarta-feira (6).

A vacina a ser importada é produzida pelo Serum Institute, da Índia, e havia uma informação de que a empresa indiana havia decidido não exportar o imunizante por dois meses.

Nesta terça, em uma publicação no Twitter, o presidente do Serum disse que as vacinas têm permissão para serem exportadas para todos os países.

Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores informou que está confirmada a importação pelo Brasil de 2 milhões de doses da chamada vacina de Oxford produzidas na Índia.

Ainda de acordo com o Itamaraty, as doses começam a chegar ao Brasil ainda neste mês de janeiro. A importação, pela Fiocruz, foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas ainda não há autorização para aplicação na população.

“Está confirmada a importação de 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford produzidas na Índia, com data provável de entrega a partir de meados do corrente mês de janeiro”, informou o ministério.

O Itamaraty iniciou negociações após o instituto indiano Serum, responsável pela produção das 2 milhões de doses, informar, na segunda (4), que o governo da Índia havia proibido as exportações da vacina.

Mais cedo nesta terça, em novo comunicado, o Serum já havia voltado atrás e informado que a exportação da vacina seria permitida a todos os países.

Os ministérios das Relações Exteriores e da Saúde divulgaram uma nota conjunta em que afirmam que “não há qualquer tipo de proibição oficial do governo da Índia para exportação de doses de vacina contra o novo coronavírus produzidas por farmacêuticas indianas.”

A nota diz ainda que o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, se reuniu na segunda com o embaixador da Índia em Brasília para tratar da entrega das doses da vacina.

De acordo com os ministérios, “a Embaixada do Brasil em Nova Delhi, por sua vez, está em contato permanente com autoridades indianas para reforçar a importância do início da vacinação no Brasil.”

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