Por Redação O Sul | 7 de abril de 2020
Classificados pela sigla ILPI (Instituições de Longa Permanência de Idosos), os residenciais de idosos e de Porto Alegre foram notificados nesta terça-feira (7) pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde) sobre as medidas de prevenção contra o contágio por coronavírus em internos e funcionários. O mesmo vale para as comunidades terapêuticas.
As normas incluem procedimentos a serem adotados para monitoramento da saúde dos residentes. Além, é claro, da necessidade constante de manutenção e limpeza de ambientes, utensílios e superfícies.
Em relação aos residentes, a notificação prevê monitoramento periódico em relação a sintomas compatíveis com síndromes respiratórias, respeito a normas de distanciamento em visitas recebidas por residentes e entre os residentes na circulação em áreas comuns, além da atualização da carteira de vacinas de idosos, residentes e funcionários.
Também é ressaltada na notificação a importância do uso de EPIs (equipamentos de proteção individual) para profissionais da saúde e colaboradores dos estabelecimentos, além de prestar orientações e cuidados para a destinação dos resíduos, em especial diante de suspeita de infecção pelo novo coronavírus ou confirmação de Covid-19.
Risco-extra
A DGVS (Diretoria-Geral de Vigilância em Saúde) tem intensificado as vistorias a esses locais, já que o segmento apresenta maior risco de mortalidade pela Covid-19. Basta mencionar que quatro dos cinco óbitos registrados pela doença na capital gaúcha, quatro foram de pessoas idosas e um de indivíduo muito próximo dessa faixa, com 59 anos. Nenhum dos casos fatais envolve residente em ILPI.
O titular do órgão, Anderson Lima, enfatiza que a notificação tem a intenção de proteger os residentes, diminuindo o risco de disseminação do vírus por meio de medidas periódicas e intensificação dos processos de limpeza dos ambientes:
“É importante manter o distanciamento social dos residentes, evitar visitas, manter distância quando elas houverem, em qualquer procedimento fazer a correta higienização de mãos. São medidas simples que vão proteger os idosos neste período de curva ascendente de casos da doença”.
(Marcello Campos)
