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Economia As medidas do governo francês para impulsionar a economia durante a crise do coronavírus custaram 450 bilhões de euros

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O ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, discursa no Hotel Matignon em Paris, França. (Foto: Christophe Archambault/Pool via Reuters)

As medidas do governo francês para impulsionar a economia durante a crise de coronavírus custaram 450 bilhões de euros, o equivalente a 20% do Produto Interno Bruto (PIB), disse o ministro das Finanças nesta segunda-feira (25).

Desde meados de março, o governo implementou um pacote de medidas, incluindo licenças subsidiadas pelo Estado, empréstimos garantidos e adiamento de impostos para pequenas empresas.

“Se pegarmos tudo que foi feito com o Orçamento e em suporte do caixa das empresas, é 450 bilhões de euros, 20% da riqueza do país na mesa”, disse o ministro Bruno Le Maire na BFM TV.

Até agora, o governo usou 110 bilhões de euros em suporte direto para a economia devido à crise, mas deve atualizar esse número com um projeto que revisa o Orçamento de 2020 em 10 de junho.

Bancos europeus

Países da União Europeia precisam juntar forças para protegerem seus bancos dos efeitos da pandemia e poderão usar um fundo de recuperação de 500 bilhões de euros para isso, disse o principal regulador do setor no bloco nesta segunda-feira.

Os comentários de Jose Manuel Campa, que lidera a Autoridade Bancária da Europa (EBA, na sigla em inglês), devem reabrir um debate polêmico sobre se países ricos como a Alemanha deveriam apoiar bancos de países mais pobres, como a Itália.

Campa fez os comentários dias após a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, proporem um fundo de recuperação europeu para ajudar os membros mais atingidos do bloco a reconstruírem suas economias.

Faz sentido ter uma abordagem europeia para apoiar os bancos”, disse Campa, à Reuters.

Isso poderia ser na forma de uma recapitalização cautelosa no estilo Tarp. E o fundo europeu de recuperação poderia desempenhar um papel”, disse ele, sugerindo que a assistência seja direcionada a bancos fundamentalmente robustos, mas que foram atingidos pela crise do coronavírus.

Durante a crise financeira de 2008, o governo dos Estados Unidos criou o Programa de Alívio de Ativos em Dificuldades (Tarp, na sigla em inglês) que injetou bilhões de dólares nos bancos do país.

A EBA afirma que os bancos europeus formaram um colchão de mais de 430 bilhões de euros, o que deve ser mais que suficiente para cobrir as perdas geradas pelo aumento da inadimplência de empresas como agências de viagem e restaurantes.

Mas algumas instituições financeiras, particularmente em economias onde a pandemia foi mais dura, como Itália e Espanha, estão mais vulneráveis que outros. As informações são da agência de notícias Reuters.

 

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