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Brasil As suspeitas sobre o seu filho Flávio não dizem respeito ao governo, afirmou Bolsonaro

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Presidente disse que o caso envolvendo o filho tem visibilidade por causa do nome da família. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que eventuais irregularidades cometidas pelo seu filho, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) não são assunto de governo, mas que o caso gera repercussão por causa do nome da família.

“Isso não é um assunto do governo ou da administração federal. Mas vou expressar minha opinião sobre o assunto. Em grande medida, seu nome de família, Bolsonaro, é a razão pela qual ele tem tanta visibilidade”, afirmou o presidente, em entrevista ao jornal The Washington Post, em Davos (Suíça), onde participou do Fórum Econômico Mundial.

Bolsonaro também afirmou ao jornal americano que o filho não pode ser responsabilizado por irregularidades envolvendo pessoas com as quais se relacionou, como o ex-assessor Fabrício Queiroz —investigado por movimentações financeiras suspeitas — e o ex-policial militar Adriano Nóbrega, acusado de chefiar uma milícia no Rio de Janeiro e que já foi homenageado por Flávio.

“Naturalmente, a pessoa que concedeu a decoração não pode ser culpada. Se alguma evidência se tornar disponível contra meu filho, ele será punido como qualquer outra pessoa e cumprirá sua pena.”

Na quarta-feira (23), em entrevista à agência Bloomberg,  Bolsonaro tinha dito que eventuais irregularidades cometidas por Flávio teriam de ser punidas. “Se por acaso ele errou e isso for provado, lamento como pai, mas ele terá de pagar o preço por esses atos que não podemos aceitar”.

Mais tarde, em entrevista à TV Record, disse acreditar na inocência do filho. “Não é justo atingir um garoto, fazer o que estão fazendo com ele, para tentar me atingir.”

Crítica à imprensa

Bolsonaro também fez uma nova crítica à imprensa, depois que a repórter do jornal americano o perguntou a respeito de uma de suas frases polêmicas sobre homossexuais.

“Você disse que preferia ter um filho que é viciado do que um filho que é gay. Em retrospecto, você acha que deveria ser presidente de todo o povo brasileiro e esquecer essas observações?”, questionou o The Washington Post.

“Você realmente acredita em mídia impressa? Você realmente acredita nisso cegamente?”, rebateu Bolsonaro.

A repórter afirmou que sim, que cresceu no jornalismo impresso.

“Não estou lançando dúvidas sobre sua mídia. No Brasil, eles são todos iguais [os jornais]”, disse o presidente.

Entrevista

O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) descartou nesta quinta a possibilidade de se afastar do mandato que começará na próxima semana.

“É mentira. Não sei nem de onde surgiu essa história. Eu nem tomei posse ainda. Vou tomar posse e vou trabalhar muito”, disse ele, em entrevista ao SBT.

Nesta quinta, reportagem da Folha mostrou que o presidente Jair Bolsonaro já sofre pressão de militares do governo para isolar o filho mais velho como forma de amenizar a repercussão das investigações que miram as movimentações financeiras do senador eleito e do ex-assessor Fabrício Queiroz.

Na entrevista para a emissora, Flávio voltou a acusar o Ministério Público do estado de vazar dados sigilosos e também falou sobre declarações que deu como deputado estadual no Rio defendendo a atuação de milícias. Em 2007, por exemplo, ele discursou na Assembleia falando que elas não deveriam ser estigmatizadas.

Agora, o senador eleito diz que naquela época ainda estava se discutindo o que era uma milícia e que é contra qualquer tentativa de se implantar “um estado paralelo”.

“Estava se generalizando de uma forma muito preocupante. Eu sempre fiz a defesa do servidor da segurança pública. Qualquer local onde moravam dois ou três policiais militares já estava sendo considerado milícia.”

Operação deflagrada no Rio na terça-feira (22) tinha como um dos alvos de mandado de prisão o ex-capitão da PM Adriano Nóbrega, suspeito de chefiar milícias na cidade. A mãe e a mulher dele foram comissionadas no gabinete de Flávio até o ano passado.

Nóbrega já havia sido homenageado por Flávio na Assembleia, incluindo indicação para a mais alta honraria da Casa, a Medalha Tiradentes.

Sobre essa questão, o filho de Bolsonaro disse que já ofereceu centenas de homenagens a policiais do Estado.

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https://www.osul.com.br/as-suspeitas-sobre-o-seu-filho-flavio-nao-dizem-respeito-ao-governo-afirmou-bolsonaro/ As suspeitas sobre o seu filho Flávio não dizem respeito ao governo, afirmou Bolsonaro 2019-01-24
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