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Mundo Às vésperas da eleição, os Estados Unidos batem recorde de casos de coronavírus

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Número de novas hospitalizações cresceu 260% e total de mortes em sete dias aumentou 178%, no comparativo entre 4 de fevereiro e 4 de março. (Foto: Reprodução)

Às vésperas da eleição de 3 de novembro, os Estados Unidos bateram um novo recorde de casos do coronavírus Sars-CoV-2 em um único dia, com 99.321 contágios confirmados na última sexta-feira (30), segundo o monitoramento da Universidade Johns Hopkins.

Esse também é o maior número de diagnósticos positivos para um período de 24 horas em um único país em todo o planeta. Com isso, os EUA chegaram a 9.048.177 casos do novo coronavírus, o que representa 20% do total mundial.

Além disso, o país tem 229.710 mortes, 19% daquelas registradas em todo o planeta – a população americana equivale a pouco mais de 4% do número de habitantes da Terra. Líder nas pesquisas presidenciais, o democrata Joe Biden tem apostado nas críticas à gestão da pandemia pelo governo de Donald Trump para conquistar a Casa Branca em 3 de novembro.

“Vou ser claro: qualquer um que seja responsável por mergulhar e prender a América nessa crise – qualquer pessoa que faça isso sem um pingo de vergonha ou empatia – não deveria ser presidente”, escreveu Biden no Twitter após a divulgação do recorde de sexta.

Reta final

Barack Obama uniu forças neste sábado (31) a Joe Biden em Michigan, enquanto Donald Trump apostou no estado crucial da Pensilvânia, na reta final da campanha das eleições presidenciais dos Estados Unidos – a votação será nesta terça-feira (3).

Pela primeira vez desde o início da campanha, o democrata Biden, de 77 anos, se uniu no palanque ao seu apoiador mais popular, o ex-presidente Obama. Os dois participaram em comícios nas cidades de Flint e Detroit, Michigan, onde Stevie Wonder deve ser o convidado musical da noite.

Nesse mesmo estado, o republicano Trump, de 74 anos, venceu por margem ínfima de 0,2 ponto em 2016. Desta vez, no entanto, Biden lidera as pesquisas em Michigan com sete pontos de vantagem. Isso o coloca na dianteira para obter os 16 votos do estado no colégio eleitoral, uma quantidade considerável rumo aos 270 necessários para conquistar a Casa Branca.

Trump na Pensilvânia

Mas Trump – que minimiza as ações de campanha de Obama dizendo que são muito menores que as suas – visitou a Pensilvânia neste sábado para três comícios, em sinal da importância do estado no colégio eleitoral. Em 2016, o presidente venceu por pequena margem na Pensilvânia, onde Biden nasceu, e levou os 20 votos do colégio.

Trump e Biden fizeram campanha na última sexta-feira (30) no Meio-Oeste, uma região que impulsionou o triunfo republicano em 2016. O atual ocupante da Casa Branca está atrás do ex-vice-presidente Barack Obama por oito pontos, em média, nas pesquisas de intenção de voto nacionais. Mas a vitória na terça será definida em um punhado de estados onde a margem é muito menor.

Os dois candidatos visitaram vários deles, todos considerados “zonas vermelhas” da Covid-19 pela célula de crise da Casa Branca, no mesmo dia em que os Estados Unidos registraram 94 mil novas infecções, um recorde pelo segundo dia consecutivo. Trump, aparentemente alheio ao avanço do vírus, continua minimizando os riscos da doença. “Se você for infectado, vai melhorar e depois ficará imune”, afirmou em Detroit, durante um de seus comícios lotados, nos quais muitos simpatizantes não usavam máscaras. “Só queremos voltar à normalidade.”

O país, com quase 230 mil mortes provocadas pelo coronavírus, é o mais afetado do mundo pela pandemia e superou 9 milhões de casos. Os hospitais americanos se preparam à medida que aumentam as infecções em quase todos os estados – a aproximação da temporada de gripe é um complicador adicional nesse cenário.

A pandemia devastou a economia e, apesar de alguns sinais de recuperação, milhões de pessoas continuam desempregadas. Trump tenta vender os êxitos econômicos de sua presidência, incluindo os dados do crescimento do PIB, divulgados na quinta- feira (29).

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