Quarta-feira, 01 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 11 de dezembro de 2020
A vacina da AstraZeneca é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil
Foto: ReproduçãoA empresa farmacêutica AstraZeneca anunciou nesta sexta-feira (11) que vai estudar a possibilidade de combinar a sua vacina experimental contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, com a Sputnik V, elaborada pelo Instituto Gamaleya, na Rússia.
O anúncio foi feito depois que os próprios desenvolvedores da Sputnik V sugeriram que a AstraZeneca tentasse a combinação para aumentar a eficácia da vacina. Os pesquisadores russos ainda não publicaram dados da eficácia do seu imunizante em revista científica. Já a Oxford e a AstraZeneca, sim.
Ambas usam um vetor viral – nesse tipo de vacina, os pesquisadores utilizam um outro vírus, modificado, para introduzir parte do material genético do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no organismo e induzir a resposta do sistema de defesa do corpo.
Nas duas vacinas, o tipo de vírus que “carrega” o coronavírus para o corpo é um adenovírus. Ambas também são aplicadas em duas doses. A diferença é que, na vacina de Oxford, os adenovírus usados nas duas doses são iguais. Na Sputnik V, eles são diferentes. Segundo os cientistas russos, isso é uma grande vantagem da vacina.
A vacina da AstraZeneca é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil.