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Política “Ataque a urnas foi coordenado para enfraquecer o Poder Judiciário”, diz a ministra do Supremo Cármen Lúcia

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Ministra é a quarta a votar no julgamento da suposta trama golpista

Foto: Gustavo Moreno/STF

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia disse em seu voto nesta quinta-feira (11) que ataques às urnas eletrônicas pelos integrantes da suposta trama golpista em julgamento no tribunal foi uma ação coordenada para realizar ataques ao Poder Judiciário.

“Tudo que se inventa a respeito de algo é para plantar uma desconfiança, e mais adiante eu falarei, isto precisa de uma série de atos. Isso nunca é um ato. Um ato isoladamente tomado, é fácil de ser considerado de menor importância. Quando se põe no encadeamento é que se vê”, afirmou Cármen Lúcia.

A ministra voltou a defender a credibilidade das urnas e dos processos que levam ao uso das ferramentas. “A tentativa de desmoralizar o processo eleitoral é isto, uma tentativa que veio marcada, de combalir mais e mais o Poder Judiciário. Veio marcada, como foi mostrado aqui, com uma série de comportamentos delituosos que foram se somando, que foram se encadeando”, disse a ministra.

A ministra é a quarta a votar no julgamento, que começou no dia 2 de setembro e deve terminar nesta sexta-feira (12). A sessão foi retomada por volta das 14h22min. Ela começou sua fala destacando a importância das ações penais e da responsabilidade de quem julga as ações.

O que ocorre depois do voto de Cármen Lúcia?

A Primeira Turma tem outra sessão para a tarde de quinta-feira (11). Além disso, tem mais um dia de julgamentos na sexta-feira (12), das 9h às 19h.

Decisão por maioria

No julgamento, os ministros avaliam a situação e decidem:

pela absolvição: se isso ocorrer, o processo é arquivado;
pela condenação: se isso ocorrer, será fixada uma pena.
A deliberação — pela condenação ou absolvição —é por maioria de votos. Ou seja, se houver três votos em uma mesma linha, será esse o entendimento que vai prevalecer no colegiado.

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