Sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de janeiro de 2016
Os auditores fiscais da Receita Federal resolveram seguir a estratégia da PF (Polícia Federal) e estão pressionando o governo por conta de um corte de 615 milhões de reais no orçamento do Fisco para este ano. A maior parte do valor, de 497 milhões de reais, decorreu de uma decisão do Executivo, que enviou à CMO (Comissão Mista de Orçamento) um ofício determinando o abatimento, junto ao de outros órgãos, ainda em setembro.
O restante, de 117,9 milhões de reais, foi decidido pelo Congresso em um corte que, segundo o relator da LOA (Lei de Orçamento Anual) de 2016, Ricardo Barros (PP-PR), utilizou critérios lineares entre as pastas.
O Ministério da Fazenda, que abrange o orçamento da Receita Federal, está entre as pastas que mais tiveram cortes de recursos, atrás apenas do Ministério das Cidades e das despesas da União com encargos financeiros e operações de crédito.
Os cortes, primeiro determinados pela equipe econômica e depois pela comissão de Orçamento do Congresso, ocorreram para recompor o caixa e permitir que um superávit de 0,5% seja viável em 2016. O presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais, Kleber Cabral, disse que custos básicos, como luz e manutenção predial, poderão ser afetados, além do combate à sonegação e à corrupção. (AG)