Segunda-feira, 12 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 7 de janeiro de 2016
Passou de 23 para 24 o número de casos suspeitos de febre do zika vírus no Rio Grande do Sul, segundo dados atualizados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde). O último registro, conforme informações da pasta, refere-se a um morador de Mato Grosso que passou pelo município de Imbé. Até o momento, porém, nenhum caso foi confirmado.
O boletim semanal confirmou ainda que em 2015 o Estado apresentou 74 casos suspeitos de febre chikungunya. Destes, quatro casos foram confirmados por critério clínico-laboratorial e ocorreram em Bento Gonçalves, Erechim, Novo Hamburgo e Rio Grande, considerados importados, com pacientes com histórico recente de viagem para Bahia, Pernambuco e Maranhão. Já a dengue teve 1.277 registros em 2015. Dentre os confirmados, 233 (18,2%) são importados (contraídos fora do RS) e 1.044 (81,8%) são autóctones (contraídos no RS).
Zika vírus
Fique atento aos sintomas da doença, que são: febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. Recentemente, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre os casos de microcefalia, condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal, com o zika vírus.
A prevenção é a mesma para evitar para os vírus da dengue e chikungunya
1- Evite água parada: acúmulo de água em pneus, garrafas ou qualquer tipo de reservatório pode acarretar em um criadouro do mosquito. Por isso, é importante que após os períodos de chuva, haja uma verificação se não ficou água acumulada em algum local.
2- Jogue lixo no lixo: Muitas pessoas pensam que os lixos não apresentam perigo às infecções trazidas pelo mosquito. Mas a verdade é que pode haver acúmulo de água dentro do lixo e, com isso, a possibilidade de reprodução do mosquito. Para isso, é importante que as pessoas vedem os sacos de lixo e não os deixem expostos.
3- Cuidado com a caixa d´água: é importante que as pessoas tomem o devido cuidado para que a caixa d’água esteja devidamente tampada para que não haja possibilidade de reprodução do Aedes Aegypti.
4- Reciclagem de pneus: pneus usados são um importante local de reprodução do mosquito. Por isso, é importante que estes estejam em um local que não exista a possibilidade de acumulo de água. As pessoas podem entregá-los em um posto de coleta da Prefeitura Municipal.
5- Vasinho de planta: elimine o pratinho do vaso de planta ou utilize um prato que se encaixe perfeitamente no vaso para que não haja acúmulo de água.