Quinta-feira, 06 de março de 2025
Por Redação O Sul | 7 de junho de 2024
O Grupo de Intervenção Rápida da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) revistaram celas e detentos da Penitenciária Modulada Estadual de Ijuí (Região Noroeste). No foco, o recolhimento de possíveis armas, drogas, celulares, dinheiro e outros itens de uso proibido em instituições carcerárias.
Mediante ordens judiciais de busca e apreensão, a ofensiva – denominada “Operação Cadeado” – se deu no âmbito de um trabalho investigativo que tem como alvo uma organização criminosa envolvida em crimes como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Todo o material encontrado no cumprimento dos mandados será analisado também como prova do comércio ilegal praticado no interior da instituição.
Participaram da operação cerca de 90 agentes das duas instituições. “O grupo de combate ao crime organizado tem dado continuidade às ações dentro do sistema prisional, sempre buscando ampliar a rigidez do sistema como um todo”, ressalta o promotor de Justiça André Dal Molin, coordenador do Gaeco. “Continuamos intensificando ações desse tipo”.
Seu colega Diego Pessi, responsável pela operação e investigação dos ilícios no local, acrescentou: “A ação faz parte de uma estratégia do Ministério Público de combater organizações criminosas que atuam dentro de penitenciárias, principalmente no que se refere à prática de narcotráfico e lavagem de dinheiro”.
Morte de cão a tiros
Já na Região Metropolitana de Porto Alegre, o Ministério Público gaúcho instaurou procedimento para apurar a morte de um cão com dois tiros nas dependências do Complexo Prisional de Canoas. Os disparos teriam sido efetuados de forma intencional por um policial da Brigada Militar (BM).
Não foi detalhada a circunstância do incidente, registrado no dia 27 de maio, de acordo com relato encaminhado à 1ª Promotoria de Justiça Especializada do MP-RS. A BM também investiga o caso por meio de sindicância.
Informações extraoficiais indicam que o ataque teve como protagonista um soldado que atua na segurança das guaritas do Complexo. Ele teria justificado os tiros (um de raspão no corpo do animal e o outro na cabeça, à queima-roupa) como reação a um ataque pelo animal, mantido de forma comunitária na região e que tinha 1 ano e 10 meses, além de perfil considerado dócil.
(Marcello Campos)
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