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Economia Banco Central da Suíça mantém taxa de juros em zero

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O Banco Nacional Suíço (SNB) encerrou uma sequência de seis cortes consecutivos. (Foto: Reprodução)

O Banco Nacional Suíço (SNB) manteve a taxa de juros inalterada em 0%, em decisão anunciada nessa quinta-feira (25), o que encerrou uma sequência de seis cortes consecutivos. Em comunicado, o banco central do país menciona que a pressão inflacionária está praticamente inalterada em comparação com o trimestre anterior.

“O SNB continuará a monitorar a situação e ajustará sua política monetária, se necessário, para garantir a estabilidade de preços”, ressalta, ao pontuar que os desenvolvimentos econômicos globais estão sendo atenuados pelas tarifas dos EUA e pela contínua alta incerteza.

Para repórteres, o presidente do banco central suíço, Martin Schlegel, afirmou que o “patamar” para entrar em território negativo com as taxas de juros é certamente mais alto do que um simples corte de juros.

“Estamos cientes de que essas taxas de juros negativas podem ser um desafio para muitos atores da economia. Ao mesmo tempo, se for realmente necessário para cumprir nossa missão, estamos prontos para usar todas as ferramentas disponíveis – inclusive taxas de juros negativas”, disse.

No Brasil

Em outra frente, no Brasil, as incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que fizeram com que o Comitê de Política Monetária (Copom) decidisse, na semana passada, manter a taxa básica de juros da economia (Selic) em 15%. A avaliação foi divulgada na terça-feira (23) na ata da última Reunião do Copom, que ocorreu nos dias 16 e 17 de setembro.

Após uma “firme elevação de juros”, o Comitê optou por “interromper o ciclo e avaliar os impactos acumulados”. A intenção é, de acordo com a ata, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

“O cenário atual, marcado por elevada incerteza, exige cautela na condução da política monetária. O Comitê seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. O Comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, afirma o documento.

Na Ata, o Comitê cita a conjuntura econômica dos Estados Unidos e as tarifas impostas pelo país como fatores externos que têm tido “maior impacto” do que temas estruturalmente desafiadores, que, por sua vez, têm tido menor impacto na formação dos preços de mercado do que esperado.

“Sobressai, assim, o debate sobre o início do ciclo de corte por parte do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) e o ritmo de crescimento norte-americano, ao mesmo tempo em que persistem dúvidas sobre o impacto das tarifas sobre a inflação norte-americana. De todo modo, os riscos de longo prazo, que inclusive contribuem para tornar o cenário incerto, como a introdução de tarifas e a elevação de gastos fiscais, se mantêm presentes”, diz a Ata.

No cenário interno, o Copom avalia que “a conjuntura de atividade econômica doméstica segue indicando certa moderação no crescimento”. O comitê diz ainda que estímulos fiscais ou de crédito ainda não provocaram impactos relevantes para alterar esse cenário. “As pesquisas setoriais mensais e os dados mais tempestivos de consumo corroboram, em geral, o prosseguimento de uma redução gradual de crescimento”, diz o documento.

Em relação à inflação, o Comitê ressalta que as expectativas, medidas por diferentes instrumentos e obtidas de diferentes grupos de agentes, “permanecem acima da meta de inflação em todos os horizontes, mantendo o cenário de inflação adverso”.

Diante desse cenário, o Copom optou por manter a taxa Selic em 15%. “Após uma firme elevação de juros, o Comitê optou por interromper o ciclo e avaliar os impactos acumulados. Agora, na medida em o cenário tem se delineado conforme esperado, o Comitê inicia um novo estágio em que opta por manter a taxa inalterada e seguir avaliando se, mantido o nível corrente por período bastante prolongado, tal estratégia será suficiente para a convergência da inflação à meta”, diz a Ata da última reunião. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e da Agência Brasil.

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