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Porto Alegre Banda Municipal de Porto Alegre inicia uma série inédita de apresentações até o fim do ano

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Espetáculo desta quarta-feira tem jazz e música popular brasileira. (Foto: Ana Maria Krack/PMPA)

Um show às 20h desta quarta-feira (31) marca a abertura de uma série inédita de cinco apresentações mensais da Banda Municipal de Porto Alegre no Teatro Renascença (avenida Erico Verissimo nº 307, quase esquina com Ipiranga). Com entrada franca, os espetáculos têm repertório eclético de composições brasileiras e internacionais.

Para o primeiro evento foram escolhidas standards do jazz norte-americano como “Caravan” (Duke Ellington/Juan Tizol), “Take Five” “(Paul Desmond) e “Watermelon Man” (Herbie Hancock). Também serão interpretadas composições de John Newton e Roberto di Marino, além dos brasileiros Ivan Lins e Aldir Blanc.

A direção da Banda Municipal é de Eliseu Rodrigues e a regência está a cargo do maestro André Munnari. Confira, a seguir, o programa anunciado para cada mês até dezembro, em meio às comemorações dos 250 anos de fundação de Porto Alegre.

– 28 de setembro: “Hinos”.

– 19 de outubro: “Crianças”.

– 16 de novembro: “Consciência”.

– 21 de dezembro: Encerramento da temporada.

Histórico

Fundada em 13 de julho de 1925, a Banda Municipal de Porto Alegre completou 97 anos. Foi instituída pelo então intendente (cargo equivalente ao do atual prefeito) Otávio Rocha, que encarregou os professores José Acorsi e José Andrade Neves de organizarem uma banda dentro dos “moldes europeus”.

Após a estreia no Teatro São Pedro em 13 de junho de 1926, a instituição passou a se apresentar também em praças e no primeiro Auditório Araújo Vianna, que funcionou até a metade da década de 1960 no terreno onde hoje se encontra a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Com a morte de Otávio Rocha, em 1928, a Banda sofreu seu primeiro revés, pois a administração municipal seguinte considerou a manutenção do grupo muito cara aos cofres da cidade. Mas a população protestou, a Banda foi reorganizada, com o efetivo reduzido para 42 instrumentistas.

A equipe seria ainda mais “enxugada” em 1950, passando a 35 componentes depois da aposentadoria do maestro Leonardi, substituído pelo professor Júlio Grau.

Posteriormente, a Banda foi incorporada à Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), até que em 1957 os cargos dos integrantes foram declarados excedentes, o que na prática significou sua extinção. Somente em 1976 a prefeitura reavaliou a importância da instituição para a vida cultural da cidade, reinstituindo-a em caráter experimental.

Em 1979, a regência foi assumida por Alcides Macedo, o “Macedinho”, e o grupo voltou a obter projeção no panorama musical da capital gaúcha, fornecendo a trilha sonora para retretas, solenidades e atos cívicos.

Com a criação da Secretaria Municipal da Cultura (SMC), em 1988, a Banda foi incorporada ao órgão e subordinada ao gabinete do titular da pasta. Atualmente, está vinculada à Coordenação de Música da SMC e conta com 34 integrantes, todos músicos especialistas e de vínculo estatutário..

(Marcello Campos)

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