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| Beija-Flor e Salgueiro se destacam na primeira noite de desfiles do carnaval carioca

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Beija-Flor apresentou na avenida o romance "Iracema", de José de Alencar (Foto: Reprodução)

Beija-Flor e Salgueiro foram os destaques da primeira noite de desfiles do Grupo Especial do carnaval do Rio 2017, que começou na noite deste domingo (26) e se estendeu até a manhã desta segunda-feira (27). Elas fizeram bonito ao falar de literatura, com enredos sobre os escritores Dante Alighieri e José de Alencar.

Mas a noite também teve problemas: um acidente com um carro da Paraíso do Tuiuti deixou 20 pessoas feridas. Campeã da Série A no ano passado, a escola, a primeira a desfilar, levou alas bem coloridas para cantar o Tropicalismo. Um carro da Vila Isabel vazou óleo na pista, e serragem foi usada para que os integrantes das próximas escolas não escorregassem na avenida.

A Grande Rio uniu o carnaval carioca ao baiano em uma homenagem à cantora Ivete Sangalo. O enredo levou para a avenida fantasias e alegorias cheias de referências ao axé, ritmo que consagrou “Veveta” na música brasileira. A escola apostou no carisma da homenageada para conquistar o campeonato inédito na elite do samba do Rio. A agremiação de Duque de Caxias mostrou a vida de Ivete desde a infância pobre em Juazeiro, na Bahia, até se tornar uma das rainhas do axé.

A Imperatriz Leopoldinense levou à Sapucaí a riqueza da fauna e da flora do Xingu para dar vida ao enredo sobre a resistência da cultura indígena da região amazônica. Com carros grandiosos e alas exuberantes, a escola mostrou tradições sagradas conectadas à natureza até as ameaças que assolam os índios, como doenças, exploração do homem branco e agrotóxicos. Cris Viana, madrinha da bateria, se despediu dos desfiles.

Do samba ao jazz, passando pelo rock, cumbia, reggae, tango e o candomblé, a Unidos de Vila Isabel fez uma viagem na Sapucaí pelos ritmos de influência negra na busca do quarto título da escola na elite do carnaval do Rio. O samba pegou nas arquibancadas e foi cantado pelo público durante o desfile. Sabrina Sato brilhou à frente da bateria com uma roupa ousada. A bateria brilhou junto, com fantasias de cantores de rap cheias de luzes de LED dos pés à cabeça.

O Salgueiro lembrou de outros carnavais ao celebrar o poema “A divina comédia”, do italiano Dante Alighieri. A escola foi a penúltima a desfilar e botou na avenida alas que misturavam o carnaval em sua forma mais clássica, mas com um tom diabólico, dando outro sentido (aterrorizante) ao tradicional vermelho da escola.

A comissão de frente soltou feras na avenida, em coreografia feita por componentes fantasiados de monstros e uma Meduza. Viviane Araújo desfilou pelo décimo ano como rainha de bateria.

A Beija-Flor fez uma homenagem a um dos maiores romances brasileiros para encerrar o primeiro dia de desfiles da elite do carnaval do Rio. A escola de Nilópolis escolheu a história de amor de “Iracema”, de José de Alencar, para encher a Sapucaí com índios, plumas e cores. Centenas de índios cantores formaram a “tribo Beija-Flor” e foram espalhados por todo o desfile. Cada um usava uma fantasia única, dando mais cor ao desfile.

A agremiação não usou a divisão tradicional em alas, e deu preferência a diferentes setores para contar a história. A comissão de frente contava o começo e o fim do romance, com interessantes canoas que se transformavam também em ondas.

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