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| Analista de Recursos Humanos questiona a crise x desemprego no País

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Carolina da Costa é analista de RH

Carolina da Costa  é Analista de Recursos Humanos e aqui analisa a relação entre crise e desemprego. Segundo ela,  salários atrativos deixaram de ser o principal motivo da busca por um novo emprego e a procura por um propósito torna-se evidente no mercado de trabalho. O que tem de errado nisso? Absolutamente nada! Porém, a dificuldade para as empresas se adequarem a este novo pensamento está fazendo com que alguns profissionais escolham manter-se desempregados a trabalhar com o que não os satisfaz no fim do dia.

De um lado, temos o empregado cheio de ideias e que não quer mais estar atrelado a uma rotina inquestionável e automática. Ele quer fazer parte do crescimento da empresa e expor suas ideias a fim de fazer a diferença. De outro lado temos as empresas, traumatizadas com a irresponsabilidade e alta rotatividade de funcionários, focadas em realizar tarefas e fazê-las sempre da mesma forma. Como unir esses dois perfis?  

Como em qualquer relação, um tem que entender o outro. Empresas que estão dispostas a crescer e inovar tem de aceitar que, embora seus gestores possuam anos de prática e experiência, muitas coisas não funcionam mais como antes. Os sistemas integrados de gestão estão evoluindo para facilitar e embelezar os procedimentos internos, uma vez que novos métodos foram criados e devem ser aprimorados. Empregados multi-tarefas, excesso de autoridade e centralização do poder já saíram de moda há tempos e não são nada amigáveis para essa geração cheia de autonomia. E atenção: se abrem espaço para sugestões, elas não devem ser ignoradas. Pode ser bem mais complicado explicar o porquê de não estarem dando a mínima, mesmo querendo mudanças. Os empregados estão em busca de um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, abrindo mão de propostas com ganhos atrativos e optando por vagas em empresas que permitam o acesso às redes sociais durante o expediente, por exemplo. Adotar políticas que promovam esse equilíbrio como a liberação dessas tecnologias ou a flexibilização da jornada de trabalho é um bom começo. Já o empregado tem que estar ciente do papel que está ocupando na empresa, do longo caminho que tem para seguir e, ainda que possua um perfil inovador, deve saber que cada empresa têm a sua cultura e que esta mudança raramente ocorre. Por isso, mesmo que a procura por um emprego seja uma urgência, é aconselhável conhecer bem o propósito e os valores que a empresa possui para que não acabe se decepcionando no futuro.

Gosto muito da frase do Peter Drucker: “se você quer algo novo, precisa parar de fazer algo velho”. Ela resume a situação atual do mercado de trabalho. Considero a gestão de pessoas uma área moderna, na qual se você não for em busca de atualização, acaba tendo que lidar com conflitos – tanto com líderes quanto com liderados – que poderiam ser evitados com apenas um gesto.

 

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https://www.osul.com.br/analista-de-recursos-humanos-questiona-a-crise-x-desemprego-no-pais/ Analista de Recursos Humanos questiona a crise x desemprego no País 2017-02-27
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