Quinta-feira, 01 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 18 de junho de 2023
O Bolsa Família estabelece um benefício mínimo de R$ 600 por família
Foto: MDAS/DivulgaçãoComeçará a ser pago nesta segunda-feira (19) o adicional de R$ 50 para gestantes e famílias beneficiárias do Bolsa Família com crianças e adolescentes de 7 a 17 anos.
O programa relançado pelo governo Lula no início de março, com um valor mínimo de R$ 600 por benefício, além do valor adicional de R$ 150 para cada criança de até 6 anos de idade na composição familiar.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), com o adicional, o tíquete médio recebido por família atingirá o maior valor da história do programa, chegando a R$ 705,40.
“O Bolsa Família atende atualmente a 21,2 milhões de grupos domiciliares”, ressalta a pasta. “O orçamento do mês de junho do programa é de R$ 14,97 bilhões, o que também é um valor recorde de pagamento mensal. Os acréscimos garantem que 9,8 milhões de famílias recebam mais recursos neste mês do que em maio.”
Até então, o maior benefício médio já registrado era o do mês passado, quando os lares brasileiros receberam, em média, R$ 672,45. Com esse dinheiro, as famílias mais pobres compram alimentos, suprem outras necessidades, e o dinheiro circula na economia, principalmente nos lugares mais pobres, e impacta na economia local”, informou o Ministério por meio de nota.
Os novos valores foram garantidos com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, no fim do ano passado, que estabeleceu que o atual governo terá R$ 145 bilhões além do teto de gastos, dos quais R$ 70 bilhões serão para custear o benefício social.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na sexta-feira (16) o decreto 11.566, regulamentando a gestão e a administração dos pagamentos do conjunto de benefícios que constituem o Programa Bolsa Família. Os benefícios do programa estão compostos por:
– Benefício de Renda de Cidadania;
– Benefício Complementar;
– Benefício Primeira Infância;
– Benefício Variável Familiar;
– Benefício Extraordinário de Transição (em caráter temporário).
Segundo a Caixa Econômica Federal, são elegíveis para receber o auxílio as famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único Para Programas Sociais do Governo Federal) e com renda familiar mensal por pessoa igual ou inferior a R$ 218.
Na segunda, receberão a parcela do Bolsa Família os beneficiários com NIS (Número de Inscrição Social) com final 1. Essa é a última mudança prevista para o programa de transferência de renda, conforme o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
A Região Norte é a responsável pelo maior benefício médio de todo o país. São R$ 740,37 destinados a cada família contemplada pelo programa.
Em seguida, o Centro-Oeste tem o benefício médio de R$ 721,16, seguido pelo Sul com R$ 711,28. No Sudeste, as famílias atendidas recebem, em média, R$ 700,26, enquanto no Nordeste o valor é de R$ 696,76.