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Economia Bolsas de Nova York têm o pior dia desde 2020, e Trump diz: “Acho que estamos indo bem”

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Apesar do derretimento das Bolsas de Valores nos Estados Unidos com o conjunto de tarifas detalhado por Donald Trump na véspera, o presidente norte-americano mostrou otimismo. (Foto: Reprodução)

Apesar do derretimento das Bolsas de Valores nos Estados Unidos com o conjunto de tarifas detalhado por Donald Trump na véspera, o presidente norte-americano mostrou otimismo nessa quinta-feira (3) e afirmou que tudo está “indo muito bem”.

“Acho que está indo muito bem. Foi uma operação, como quando um paciente é operado. E é algo grande. Eu disse que seria exatamente assim”, afirmou.

As Bolsas norte-americanas registraram nessa quinta as maiores quedas em um único dia desde 2020 – ano em que o planeta enfrentava a pandemia de Covid-19.

Veja abaixo como foi o fechamento nos principais índices de ações dos EUA:

– O Dow Jones recuou 3,98%, aos 40.545,93 pontos;

– O S&P 500 registrou queda de 4,84%, aos 5.396,52 pontos;

– O Nasdaq despencou 5,97%, aos 16.550,60 pontos.

A declaração de Trump veio após ele ser questionado sobre o resultado dos mercados, em um dia em que as principais bolsas da Europa e da Ásia também despencaram.

O republicano afirmou que o cenário será positivo para os EUA e sugeriu que, em meio às tarifas anunciadas, os países deverão procurar pelos norte-americanos por novos acordos comerciais.

“Os mercados vão crescer, as ações vão crescer, o país vai crescer e o resto do mundo quer ver se há alguma forma de fazer um acordo”, acrescentou Trump, enquanto deixava a Casa Branca para ir a um de seus clubes de golfe, na Flórida.

Dia turbulento

O dólar e os mercados financeiros globais viveram um dia de quedas fortes e generalizadas nessa quinta-feira. No Brasil, o dólar caiu 1,23%, cotado a R$ 5,62 — menor patamar desde 14 de outubro, quando fechou a R$ 5,58. Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, registrou leve queda, de 0,04%, aos 131.141 pontos. O resultado veio na contramão do resto do mundo.

O patamar das taxas aplicadas para o Brasil (de 10%), menor do que as de muitos outros parceiros comerciais dos EUA, ajudou a segurar os temores por aqui.

Em geral, a reação negativa reflete o entendimento do mercado de que tarifas maiores sobre os produtos que chegam aos EUA devem encarecer produtos finais e uma série de insumos para a produção de bens e serviços no país.

Segundo especialistas, esse encarecimento deve pressionar a inflação e diminuir o consumo, o que pode provocar uma desaceleração ou até recessão da atividade econômica da maior economia do mundo — o que ajudou a desvalorizar o dólar nesta quinta.

O índice DXY, indicador que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta com as principais moedas do mundo, recuou 1,67%, aos 102,073 pontos, no menor nível desde outubro do ano passado.

Na Europa, os principais índices recuaram. O índice Euro Stoxx 50, que reúne ações de 50 das principais empresas da Europa, teve queda de 3,57%.

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