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Brasil Bolsonaro diz ao ministro da Economia que o Brasil não aumentará impostos após a pandemia

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Ministro alfinetou PEC da Transição ao dizer que conflito entre social e fiscal é "historinha" e incapacidade técnica de resolver. (Foto: Alan Santos/PR)

Durante discurso nesta quinta-feira (22) em cerimônia no Itamaraty, o presidente Jair Bolsonaro se dirigiu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e afirmou que o Brasil não aumentou impostos durante a pandemia do novo coronavírus nem aumentará quando a pandemia acabar.

Bolsonaro e Guedes participaram da cerimônia de formatura de novos diplomatas, no Ministério das Relações Exteriores.

No mês passado, o ministro da Economia afirmou que o País tem que desonerar a folha de pagamento das empresas e, para isso, precisa buscar “tributos alternativos”.

“Estamos simplificando impostos. O nosso País, Paulo Guedes, o governo federal não aumentou impostos durante a pandemia e não aumentará quando ela também nos deixar”, declarou Bolsonaro.

Em 2 de agosto, Bolsonaro disse em uma entrevista que só haverá novo imposto se não houver aumento da carga tributária. Três dias depois, em 5 de agosto, Guedes afirmou que o sistema tributário brasileiro é um “manicômio” e que não aumentará carga de impostos.

Nova CPMF

Paulo Guedes já defendeu em outras ocasiões a criação de um imposto sobre transações digitais, o que tem sido chamado de “nova CPMF”, em referência à extinta Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), contudo, já disse que acreditar que a proposta, se enviada ao Congresso, não será aprovada.

Em entrevista à GloboNews, Maia chegou a dizer que avaliava recriar a campanha “Xô, CPMF”, lançada em 2007 e que defendia o fim da CPMF.

Desoneração da folha

A proposta da Economia é tributar as movimentações financeiras que ocorrem de forma digital com uma alíquota entre 0,2% e 0,4%. Além disso, o encargo deve incidir tanto sobre os saques quanto os depósitos das contas bancárias dos contribuintes.

A ideia é desonerar a folha para todos os trabalhadores que ganham até R$ 1.045 e também reduzir parte dos encargos que incidem sobre os salários mais altos, como as contribuições previdenciárias.

O Planalto entregou ao parlamento apenas uma parte das suas propostas de mudança do sistema tributário, que trata da unificação de PIS e Cofins em um único encargo que levará o nome de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS).

Paulo Guedes não discursou na cerimônia desta quinta e também não deu declarações à imprensa após o fim do evento.

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-diz-ao-ministro-da-economia-que-o-brasil-nao-aumentara-impostos-apos-a-pandemia/ Bolsonaro diz ao ministro da Economia que o Brasil não aumentará impostos após a pandemia 2020-10-22
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