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Brasil Bolsonaro diz não estar preocupado com cor, sexo ou sexualidade de quem está em sua equipe

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Bolsonaro negou que faça discriminação. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) reagiu na quarta-feira (7), nas redes sociais, à pressão sobre a ausência de mulheres na sua equipe. Ele disse que não está preocupado com cor nem sexo ou sexualidade na hora de escolher assessores. Na sua conta no Twitter, negou que faça discriminação.

“Não estou preocupado com a cor, sexo ou sexualidade de quem está na minha equipe, mas com a missão de fazer o Brasil crescer, combater o crime organizado e a corrupção, dentre outras urgências”, escreveu.

Na equipe de transição do governo Bolsonaro, foram designados 27 nomes, dos quais cinco sem remuneração. Também foram anunciadas quatro mulheres, das quais três militares e uma civil.

“Algum jornalista acha mesmo que vou sair perguntando o que cada um faz na sua intimidade para indicar a cargos no governo? Isso é uma grande piada”, acrescentou.

Críticas e nomeações

Depois de oficializar somente homens na equipe de transição do presidente eleito, Jair Bolsonaro, a equipe dele anunciou que iria incluir mulheres na próxima lista de nomeações.

Márcia Amarilio da Cunha Silva, que é tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, vai integrar o próximo grupo a ser nomeado, segundo a assessoria de imprensa de Onyx Lorenzoni, ministro extraordinário e futuro ministro da Casa Civil.

A equipe informou que ela é especialista em segurança pública e vai integrar o grupo da transição responsável pelo assunto. Ela já participou de reunião nesta segunda-feira (5), quando começaram os trabalhos no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília.

Entre as mulheres também está a tenente do Exército Sílvia Nobre Waiãpi, primeira mulher indígena a virar militar no Brasil. Também estão na lista a doutora em economia Clarissa Costalonga e Gandour e a tenente do Exército Liane de Moura, especialista em saneamento.

Dos dez grupos temáticos, foram definidos os coordenadores de quatro deles durante a transição. Paulo Guedes comandará a equipe de Economia e Comércio Exterior; Marcos Pontes coordenará o grupo de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações; Augusto Heleno chefia a área de Defesa; e Oswaldo Ferreira comanda a equipe de Infraestrutura.

Entre os nomeados para a transição, está o vice-presidente nacional do PSL, Julian Lemos, que foi por três vezes alvo da Lei Maria da Penha, acusado de agressão pela irmã e pela ex-mulher. O dirigente nega todas as acusações.

Também foi nomeado um dos donos da AM4, a maior prestadora de serviços da candidatura do capitão reformado, Marcos Aurélio Carvalho.

Ministra

A primeira ministra anunciada por Bolsonaro foi a deputada Tereza Cristina (DEM-MS). Ela vai comandar o Ministério da Agricultura. Atualmente a deputada é coordenadora da frente parlamentar da agropecuária, a chamada bancada ruralista, e presidiu a comissão especial que aprovou o projeto que flexibiliza a regulação de agrotóxicos, proposta que ganhou o apelido de “PL do Veneno”, da qual era uma das principais defensoras.

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-diz-que-nao-escolhe-assessor-por-cor-ou-orientacao-sexual/ Bolsonaro diz não estar preocupado com cor, sexo ou sexualidade de quem está em sua equipe 2018-11-08
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