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Brasil Bolsonaro diz que o governador do Rio teve acesso a inquérito sigiloso e lhe contou sobre o envolvimento do seu nome no caso Marielle

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"Lamento profundamente a manifestação intempestiva do presidente Jair Bolsonaro", disse Witzel (E). (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (30) que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), contou a ele, no dia 9 de outubro, que o porteiro do Condomínio Vivendas da Barra citou o nome do presidente da República em depoimento nas investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Bolsonaro tem casa no condomínio onde mora Ronnie Lessa, suspeito dos assassinatos. O Jornal Nacional revelou, na terça-feira (29), que o porteiro disse à polícia que horas antes do crime, em 14 de março, outro suspeito, Elcio Vieira de Queiroz, afirmou que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro. O porteiro disse que ligou para a residência de Bolsonaro e obteve autorização para a entrada de Elcio. Ele confirmou em dois depoimentos que identificou a voz de quem atendeu como sendo a do “Seu Jair”.

No entanto, os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que Bolsonaro estava em Brasília naquele dia. Como o nome do presidente foi citado, a lei obriga que o STF (Supremo Tribunal Federal) analise o caso.

“Deixar bem claro também: dia 9 de outubro, às 21h, eu estava no Clube Naval no Rio de Janeiro. Chegou o governador Witzel e chegou perto de mim e falou o seguinte: ‘o processo está no Supremo’. Eu falei: ‘que processo?’ ‘O processo da Marielle.’ ‘Que que eu tenho a ver com a Marielle?’ ‘O porteiro citou teu nome.’ Quer dizer: Witzel sabia do processo que estava em segredo de Justiça. Comentou comigo”, afirmou o presidente.

Governador

“Lamento profundamente a manifestação intempestiva do presidente Jair Bolsonaro. Ressalto que jamais houve qualquer tipo de interferência política nas investigações conduzidas pelo Ministério Público e a cargo da Polícia Civil. Em meu governo, as instituições funcionam plenamente e o respeito à lei rege todas nossas ações. Não transitamos no terreno da ilegalidade, não compactuo com vazamentos à imprensa. Não farei como fizeram comigo, prejulgar e condenar sem provas”, afirmou Witzel em nota.

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