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Brasil Bolsonaro diz ser contra o fim do monopólio da Caixa como operador do FGTS

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Bolsonaro afirmou ter feito uma "reclamação do bem" sobre o partido. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (07) que vetará eventual alteração que o Congresso Nacional possa fazer na MP (medida provisória) que libera os saques do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para quebrar o monopólio da Caixa como operadora do fundo.

“Se o Congresso decidir quebrar o monopólio da Caixa, eu a vetarei segundo orientação da própria [ministério] Economia”, disse o presidente em uma publicação na sua página do Facebook.

Bolsonaro negou ainda que o governo tenha a intenção de defender essa mudança no Congresso. Mais cedo, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, também negou que o governo estude alterações na gestão do FGTS. A ideia de acabar com o monopólio do FGTS na Caixa é defendida pela área econômica do governo, como mostrou reportagem do Estado no dia 10 de setembro.

O banco estatal, responsável pela gestão do FGTS desde 1990, recebe 1% dos ativos do fundo para fazer esse trabalho. Em 2018, isso representou R$ 5,1 bilhões. “Não dá para um país do tamanho do Brasil contar com um banco só”, disse  Igor Vilas Boas de Freitas, diretor do departamento do FGTS do Ministério da Economia, área criada no governo Jair Bolsonaro.

Para os defensores da ideia, outros bancos poderiam cobrar menos pela administração e oferecer maior retorno aos trabalhadores com outros tipos de aplicação. Por lei, o dinheiro do FGTS só pode ser fonte para financiar as áreas de habitação, saneamento e infraestrutura.

Servidor

Bolsonaro disse também nesta segunda-feira que “nunca falou” em dar fim à estabilidade do servidor público, durante as discussões do governo sobre a reforma administrativa ainda em elaboração. A afirmação, feita na saída do Palácio do Alvorada, foi em resposta a uma matéria publicada pelo jornal Correio Braziliense. De acordo com o jornal, a proposta de reforma administrativa a ser enviada ao Congresso Nacional previa tal medida.

Bolsonaro criticou também uma outra reportagem – da Folha de S. Paulo – envolvendo o presidente em um suposto caso de Caixa 2 durante as campanhas eleitorais. O presidente classificou as reportagens como “covardia e patifaria”. Ao deixar o Alvorada, Bolsonaro conversou com alguns simpatizantes.

“De novo, a capa do Correio Braziliense dizendo que vou acabar com a estabilidade do servidor. Não dá para continuar com tanta patifaria por parte de vocês. Isso é covardia e patifaria. Nunca falei nesse assunto. Querem jogar o servidor contra mim. Como ontem a Folha der S.Paulo queria me ligar ao problema em Minas Gerais. Um esgoto a Folha de S.Paulo”, disse o presidente.

“Lamento a imprensa brasileira agir dessa maneira. O tempo todo mentindo, distorcendo e me difamando. Vocês querem me derrubar? Eu tenho o couro duro. Vai ser difícil”, acrescentou.

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-diz-ser-contra-o-fim-do-monopolio-da-caixa-como-operador-do-fgts/ Bolsonaro diz ser contra o fim do monopólio da Caixa como operador do FGTS 2019-10-07
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