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Brasil Bolsonaro sai fortalecido pelo resultado nas eleições internas do Congresso Nacional

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Novo comando na Câmara e no Senado tem tudo para ser uma "pá de cal" na possibilidade de impeachment. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro pode ser considerado o maior vencedor nas eleições da última segunda-feira (1º) no Congresso Nacional. Por outro lado, o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi o maior derrotado.

Enquanto o parlamentar carioca viu o poder – ou boa parte dele – se esvair de sua mão, conforme impõe a democracia de tempos em tempos, o chefe do Executivo está fazendo barba-cabelo-e-bigode, elegendo não só o presidente do Senado, mas também o da Câmara.

E ao que tudo indica, o resultado de ambas as votações tem tudo para ser uma “pá de cal” na possibilidade de impeachment e um adubo na governabilidade.

Segundo analistas políticos, Maia será agora mais um deputado na planície. E com uma mácula gigantesca em sua imagem de hábil articulador político.

É inegável que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade e, mesmo que as condições políticas não fossem as ideais, já que o presidente mantém uma aprovação resiliente, o trem passou, e o deputado perdeu o bonde da história.

O parlamentar evitou sim alguns problemas, como a mineração em terras indígenas, mas não compreendeu a dimensão do cargo que ocupava, ou mesmo o momento histórico, quando uma crise institucional atrás da outra feria a democracia brasileira.

Mas o fato é que na segunda-feira ele não só perde o cargo, mas também a majestade. Pensou que faria o presidente da Câmara, mas viu o seu partido debandar para o lado adversário.

Bolsonaro, por sua vez, agora tem tudo para ser um presidente da República fortalecido com aliados nas chefias das duas casas legislativas.

Centrão

Renascido como uma Fênix quando vê sua popularidade caindo novamente (agora por conta da sua péssima performance na pandemia), o político se aliou ao “Centrão” e ao toma-lá-dá-cá para impor sem freios a agenda retrógrada ao país (a mesma que alguns chamam de conservadora).

O que virá agora pode não ser tão difícil de prever. O “Centrão” deve ocupar mais espaço na Esplanada dos Ministérios e nas estatais do governo. Comandando parte da máquina do Executivo, o centro fisiológico apoiará as pautas do Congresso de interesse do governo, seja na área econômica, seja na de costumes ou mesmo em questões ambientais.

A “boiada” que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, queria tanto passar, e expressou de forma tão assustadora na reunião ministerial de abril do ano passado, agora terá porteira mais aberta, com Rodrigo Pacheco no comando do Senado e Arthur Lira na chefia da Câmara.

No Congresso Nacional, já há quem aposte que o País sentirá falta de Maia e Alcolumbre. E até das suas ineficientes “notas de repúdio”. Mas também não faltam avalistas da tese de que ambos deixaram a chefia do Legislativo menores do que entraram.

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