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Política Bolsonaro volta a defender flexibilização de armas e diz que resolverá decretos depois das eleições

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Em comício no interior de São Paulo, ele atribuiu a defesa pelo desarmamento a seus adversários.(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender a bandeira do armamento. No sábado, em comício em Campinas (SP), o atual chefe do Executivo repetiu que, se reeleito, “resolverá a questão do decreto de armas”.

No último dia 20, o STF formou maioria para confirmar a decisão do ministro Edson Fachin que suspendeu trechos de decretos editados pelo presidente para flexibilizar o acesso da população civil a armas e munições, medida também criticada pelo presidente.

“Um presidente que defende a legítima defesa, defende o armamento para o cidadão de bem. Do lado de lá, um ladrão quer desarmar o cidadão. E digo a vocês: povo armado jamais será escravizado. Após as eleições, resolverei a questão do decreto das armas para vocês”, disse Bolsonaro.

Em indireta ao Supremo, disse que “hoje alguns acham que são donos dele”. “Eles não mandam no Brasil. Têm seus limites. O governador não manda no seu estado, tem seus limites. Assim qualquer outro Poder, qualquer outra pessoa, por mais que possa muito, não pode tudo”.

Em comício, o político puxou o coro de “povo armado jamais será escravizado” e atribuiu a defesa pelo desarmamento a seus adversários.

“Todos vocês, se preciso for, dão a vida pela nossa liberdade. Repito: povo armado jamais será escravizado. Ninguém roubará a nossa liberdade”, completou.

Ele ainda disse, em tom de ameaça, que irá botar um “ponto final” em “abusos de outro Poder”.

Tudo ou nada

Ignorando as denúncias de corrupção em seu governo, como as que envolveram a compra de vacinas pelo Ministério da Saúde, o caso das ‘rachadinhas’ e a compra de 51 imóveis em dinheiro vivo pela família Bolsonaro, ele disse que chegou a três anos e oito meses de governo sem denúncia. “Acusam-me de tudo, mas nunca me chamam de corrupto. Sim, eu digo palavrão, mas não sou ladrão”, disse, referindo-se ao seu principal adversário. “Se precisar lutar contra essa quadrilha do Lula, nós lutaremos e repito, povo armado jamais será escravizado”, repisou.

A uma semana do primeiro turno das eleições e estacionado em segundo lugar, Bolsonaro deu mostras de que vai para o tudo ou nada. Além de chamar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT, de ladrão sete vezes durante o discurso, ele acusou o ex-governador Geraldo Alckmin de “roubar merenda”.

Alckmin, que não foi citado nominalmente, é vice na chapa de Lula e tem cacife eleitoral no interior de SP, um colégio eleitoral cobiçado pelos bolsonaristas.

Antes do comício, Bolsonaro participou de uma motociata com apoiadores pelas ruas de Campinas. O candidato desfilou levando Tarcísio de Freitas na garupa da moto — ambos estavam sem capacetes. A motociata percorreu ruas interditadas pela Polícia Militar e seguiu até o Largo do Rosário, no centro, onde estava montado o palco do comício. O comércio do entorno foi obrigado a fechar as portas. A PM deslocou um helicóptero para fazer a segurança.

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