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Por Redação O Sul | 7 de junho de 2015
O brasileiro José Graziano da Silva foi reeleito neste sábado (6) como diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, em português). Único candidato, ele foi reconduzido com o voto de 177 dos 182 países presentes na 39 conferência da entidade, em Roma (Itália).
Eleito pela primeira vez em junho de 2011, Graziano ficará no cargo até julho de 2019. Na segunda-feira (8), deve apresentar um relatório dos últimos dois anos à frente do órgão.
Agrônomo, professor e escritor, Graziano foi ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome enquanto a pasta existiu, de 2003 a 2004, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Após a votação, fez um breve discurso de agradecimento. “Posso dizer que eu tentarei fazer o melhor nos próximos quatro anos, melhor do que já fiz. Há sempre oportunidades de melhorar. Conto com o apoio de vocês para isso. Obrigado.”
Antes da eleição, Lula abriu a conferência narrando a experiência do Brasil no combate à fome. Depois, citou que é necessária uma “política de Estado”. “As organizações não governamentais cumprem, sem dúvida, um papel muito importante nas ações contra a fome e a pobreza no mundo. Mas quero frisar que esse combate exige fontes permanentes de financiamento; deve ser uma política de Estado.”
Dilma
A presidenta Dilma Rousseff declarou, em nota, que recebeu com enorme satisfação a decisão. Ela cumprimentou Graziano e reafirmou o apoio do governo às iniciativas da organização. “A eleição de Graziano comprova suas sólidas credenciais e importante contribuição para as políticas de combate à pobreza, em especial o Programa Bolsa Família, que faz do Brasil referência internacional”, afirma o texto. (AG)