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Geral Brasileiros aprovados na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, dão oito dicas de como chegar lá

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Instituição valoriza também as atividades extracurriculares do candidato. (Foto: Reprodução)

Diferente do Brasil, onde o ingresso no ensino superior se dá por meio do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ou do tradicional concurso vestibular, nos Estados Unidos a obtenção de uma vaga em universidade exige que o candidato passe pelo application, processo que inclui provas, cartas de recomendação e uma análise abrangente do candidato.

Para ser aprovado, não basta ser somente um excelente aluno, as instituições avaliam principalmente o que o candidato faz fora da sala de aula, com destaque para as suas atividades extracurriculares. Os brasileiros Gustavo Coutinho e Pietro Leite, ambos de 19 anos e que foram aceitos neste ano pela famosa Universidade de Harvard (localizada no Estado de Massachusetts), dão oito dicas para chegar lá.

Boas notas

Um dos pontos importantes da seleção é a análise do boletim escolar do ensino médio. Para despertar a atenção dos avaliadores, é fundamental ter boas notas e manter o equilíbrio entre as disciplinas. A melhora do desempenho de um ano para outro é bem vista, pois os norte-americanos gostam de ver o esforço do estudante. Por outro lado, a piora é encarada com desconfiança.

“É parte importante porque eles querem ver sua constância e ver como você se desenvolveu durante o ensino médio”, diz Pietro, que vai estudar ciências sociais em Harvard.

Atividades extracurriculares

Para conseguir uma vaga em uma universidade americana, é importante não se limitar às experiências da sala de aula e investir nas atividades extracurriculares. Mostrar como o candidato desenvolve sua paixão e entender de que forma isto impacta em sua comunidade é um dos pontos chave desse critério do application.

Gustavo Coutinho estudou na rede pública, desenvolveu projetos tecnológicos ligados à educação e fez trabalhos voluntários. A dica dele é para que os candidatos se engajem em projetos e atividades de que realmente gostem. “No Brasil é muito comum o aluno ir para a sala de aula, fazer os eus deveres e pensar: pronto, acabou. Mas para estudar nos Estados Unidos é preciso fazer muito mais que isso”, frisa Gustavo.

Domínio do idioma

Para fazer faculdade nos Estados Unidos não tem como escapar da exigência do domínio da língua inglesa. Até porque a disputa pelas vagas passa necessariamente pelos testes de proficiência, como o Toefl (Test of English as a Foreign Language). Quanto maior a nota, melhor.

Para treinar e aprender o idioma, Pietro sugere videoaulas, além de métodos menos convencionais, tais como ouvir música e assistir filmes e séries televisivas. Opções não faltam em serviços on-line como o Netflix ou no site de vídeos YouTube.com.

Contatos

Como o procedimento é complexo, uma boa dica é procurar mentores, ou seja, profissionais experientes e que muitas vezes são ex-alunos de universidades do país. Instituições com o a Fundação Estudar e Education USA oferecem este tipo de auxílio, porém, é necessário passar por uma seleção ou atender a alguns critérios, a exemplo do socioeconômico.

Pesquisa

Os Estados Unidos possuem cerca de 4 mil instituições de ensino superior, a sugestão é abrir o leque de opções e aplicar para outras universidades além das que fazem parte da Ivy League (composta pelas oito universidades americanas de maior prestígio, entre elas estão Harvard, Princeton, Yale e Columbia), o que aumenta a chance de sucesso.

A dica de Pietro é para que o candidato escolha nomes que contemplem três tipos de instituições “safety” (são as que você passa com mais segurança), “target” (talvez você passe) e “reach (são seu sonho). As solicitações para bolsas de estudo são trâmites que correm paralelamente, por isso é fundamental verificar as políticas de assistência estudantil de cada escola, antes de se candidatar às vagas.

Planejamento

Todo o processo é longo e burocrático, por isso exige planejamento. O ideal é iniciá-lo com um ano de antecedência.

“Cada faculdade vai pedir cinco ou seis redações. Eu que apliquei pra dez fiz cerca de 50. Você precisa de tempo, são muitos documentos, por isso, comece antes”, aconselha Gustavo.

Recomendação

As cartas devem ser solicitadas para professores, coordenadores ou diretores que sejam próximos dos alunos. Caso o autor não domine o inglês, ela pode ser traduzida posteriormente.

“O importante delas não é dizer que você é um aluno que tem notas excelentes, isso eles já sabem pelo seu boletim. O mais importante é ter cartas que reflitam seu caráter e sejam completamente sinceras”, afirma Pietro.

Autenticidade

As universidades americanas são as líderes em todos os rankings de qualidade, por isso são cobiçadas por alunos excelentes do mundo todo. As mais prestigiadas como Harvard e MIT, por exemplo, destinam apenas 10% das vagas para os alunos internacionais, por isso não é fácil “ouvir” o tão sonhado sim. O importante em todo o processo da candidatura é ser transparente.

“Não existe uma fórmula para o application, ele é muito individual. Não se apegue às histórias que você lê. Trilhe seu caminho e seja genuíno”, finaliza Gustavo.

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