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Mundo Brigitte Bardot vai publicar um livro-testamento

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Brigitte foi considerada por muitos a mulher mais bonita do mundo. (Foto: Reprodução)

A atriz francesa Brigitte Bardot, que milita há 40 anos pela causa animal, publicará em 25 de janeiro um “livro testamento” que apresenta como “o balanço de sua existência, sua luta pelos animais e a confissão profunda de [seu] desgosto”, anunciou essa semana à AFP.

“Será o balanço de minha existência. Se chamará ‘Lágrimas de Combate’. Nunca escreverei outros livros. Será o balanço total de minha visão das coisas, da sociedade, da forma como fomos governados, da maneira como se trata os animais em meu país”, declarou.

A editora Plon apresenta a obra como “um testamento animal”, “uma reflexão inédita, serena e rebelde ao mesmo tempo, sobre sua existência e o sentido de seu combate”.

Seu último livro, publicado em 2003, “Um Grito no Silêncio” (edições Rocher), causou polêmica por seus posicionamentos radicais.

A estrela do cinema, hoje com 83 anos, vive em Saint-Tropez (sudeste), onde publica comunicados contra caçadores, zoológicos, matadouros e circos.

Bardot publicou no jornal Le Parisien uma carta aberta ao governo francês, com motivo do lançamento de uma campanha contra os artigos de pele promovida pela fundação que leva seu nome.

“Estamos mal com este governo. [O presidente Emmanuel]Macron não tem a menor compaixão pelos animais e a natureza: em Chambord (oeste), acaba de parabenizar caçadores ante suas presas abatidas, ainda quentes! É escandaloso!”, disse Bardot à AFP por telefone.

Vida da atriz

Nascida em 28 de setembro de 1934, Brigitte Bardot entrou para o cinema depois de romper com a família e se formar bailarina. Participou de cerca de cinquenta filmes, muitos de iniciantes, mas também de algumas obras-primas como Amar É a Minha Profissão (En cas de malheur), de Claude Autant-Lara, ou O Desprezo (Le Mépris), de Jean-Luc Godard.

Em 1956, foi destaque em um filme concebido para ela por seu então marido, o cineasta Roger Vadim: E Deus Criou a Mulher. Ali, ela dançava mambo de forma apaixonada e provocativa, enquanto a longa saia se abria até a cintura, em uma cena que provocou escândalo e a proibição do filme em alguns estados americanos.

Nascia assim o mito Bardot. Símbolo da feminilidade, ela foi considerada por muitos a mulher mais bonita do mundo – mais que Marilyn Monroe, para alguns.

Estrela com rosto de Lolita e curvas de femme fatale, Brigitte Bardot tornou-se a fantasia dos homens e o alvo das ligas conservadoras. A romancista Simone de Beauvoir dizia sobre Bardot: “Ela anda com os pés descalços, ela vira as costas aos vestidos elegantes, joias, perfumes, maquiagem, a todos esses artifícios (…) Ela faz o que lhe agrada e é isso que é perturbador”.

Perseguida por hordas de fotógrafos que acompanhavam cada movimento seu, a atriz perdeu toda a privacidade e teve exposto mais do que queria: o filho que nasceu sem que ela desejasse, as tentativas de suicídio que cometeu, as escapadas amorosas e os vários casamentos – quatro no total.

Desgastada pela glória, colocou um fim abrupto à carreira em 1973 para se dedicar aos animais depois de ver uma reportagem sobre a caça às focas. “Minha primeira vida me permitiu vencer nesta segunda. Se eu não tivesse sido Brigitte Bardot e me tornado conhecida em todo o mundo, nunca teria feito um décimo do que faço agora pelos animais”, declarou a ex-atriz.

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https://www.osul.com.br/brigitte-bardot-vai-publicar-um-livro-testamento/ Brigitte Bardot vai publicar um livro-testamento 2017-12-29
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