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Economia A Caixa Econômica Federal concede seis meses de carência nas prestações de novos contratos habitacionais

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O banco também anunciou ações para empresas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O banco também anunciou ações para empresas. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Caixa Econômica Federal anunciou que os novos contratos de financiamento imobiliário fechados a partir de segunda-feira (13) terão carência de seis meses para o pagamento. Durante esse tempo, as pessoas físicas não precisarão quitar as parcelas.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que, para contratos imobiliários antigos de pessoas físicas, permanece o prazo de suspensão de até três meses para o pagamento das prestações. De acordo com ele, porém, esse prazo pode ser esticado caso a crise do coronavírus se agrave.

“Há um compromisso nosso que, se houver uma crise mais forte, nós avaliaremos estender para quatro meses [o prazo de suspensão de pagamento]”, declarou.

Para ter direito, os clientes devem procurar o banco e solicitar a suspensão. A recomendação é a utilização dos canais digitais e dos telefones 3004-1105 e 0800-726 0505. Para renegociação dos contratos, o cliente pode entrar em contato pelo telefone 0800-7268068 .

A Caixa também anunciou nesta quinta-feira a possibilidade de os clientes utilizarem a conta vinculada ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para pagamento de parte da prestação.

Outras medidas para pessoas físicas anunciadas pela Caixa:

  • Clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso poderão optar pelo pagamento parcial da prestação do financiamento, por 90 dias;
  • Aos clientes que constroem com financiamento da Caixa (construção individual), será permitida a liberação antecipada de até duas parcelas, sem a vistoria;
  • Renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa ou pagamento parcial das prestações;
  • Pausa de 90 dias no financiamento habitacional, para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra.

Medidas para empresas

A instituição financeira também anunciou ações para empresas, com validade também a partir de segunda-feira:

  • Antecipação de até 20% dos recursos do Financiamento à Produção de Empreendimentos para obras a iniciar;
  • Antecipação da liberação dos recursos correspondentes a até três meses, limitado a 10% do custo financiado, para obras em andamento e sem atrasos no cronograma;
  • Liberação de recursos de financiamento à produção não utilizados pela empresa nos meses anteriores, limitado a 10% do custo financiado;
  • Pausa no financiamento à produção de 90 dias, para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra;
  • Permitir o pagamento parcial da prestação do financiamento, por até 90 dias, para os clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso;
  • Inclusão ou prorrogação de carência por até 180 dias, para os projetos com obras concluídas e em fase de amortização;
  • Possibilidade de prorrogação do início das obras por até 180 dias;
  • Admitir a reformulação do cronograma de obra, nos casos de contingências na execução por questões decorrentes da pandemia.

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