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Política Carlos Bolsonaro diz que o inquérito das fake news é “inconstitucional” e “político”

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Durante a investigação, Carlos teve quebrados os sigilos bancário, fiscal e telemático. (Foto: Agência Brasil)

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente Jair Bolsonaro, criticaram na manhã desta quarta-feria (27), em suas redes sociais, a operação da Polícia Federal (PF) contra aliados do presidente e o inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar fake news e ataques contra ministros da Corte. A PF cumpriu 29 mandados de busca de apreensão.

Carlos Bolsonaro disse que o inquérito é “inconstitucional, político e ideológico”.

“O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital. Querem incentivar rachaduras diante de inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta? Você que ri disso não entende o quão em perigo está!”, escreveu Carlos Bolsonaro, que é apontado como um dos integrantes e mentores do chamado “gabinete do ódio”, grupo que monitora e produz conteúdos para redes sociais. O grupo é apontado como responsável por ataques a opositores do presidente Jair Bolsonaro.

Já o deputado federal questiona as ordens de apreensão de computadores e celulares pela PF no âmbito do inquérito das fake news.

“O mandado ordena a PF a apreender computadores, celulares, tablets e ‘quaisquer outros materiais relacionados aos fatos aqui descritos’. Porém, não há descrição destes fatos no mandado e, até onde se sabe, nem no inquérito de quais fatos específicos e concretos são esses”, escreveu Eduardo.

Entre os alvos da PF nesta quarta estavam o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), o blogueiro Allan dos Santos, o empresário Luciano Hang (dono das lojas Havan) e da ativista Sara Winter. Os cinco alvos são aliados e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

O ministro do Supremo Alexandre de Moraes determinou que seis deputados federais e dois estaduais – todos do PSL, partido pelo qual Bolsonaro se elegeu – sejam ouvidos no inquérito em até dez dias. Os parlamentares não foram alvos de mandados.

A deputada Bia Kicis publicou em uma rede social, comentário sobre os mandados de busca e apreensão cumpridos contra Luciano Hang e o blogueiro Allan dos Santos. Depois, em uma nova postagem, pediu aos seguidores que protestassem contra as medidas do ministro Alexandre de Moraes por meio das hashtags #CensuraDoSTF e #DitaduradoSTF.

“Soube pelo noticiário que eu também sou alvo desse inquérito e que serei ouvido em 10 dias. Repudio com veemência essa clara ilegalidade, mas também fico lisonjeado. Com a ‘credibilidade’ que eles gozam, só vão me promover, mais nada. Obrigado, Alexandre de Moraes”, disse o cabo Junio Amaral.

A deputada federal Carla Zambelli declarou que “estamos vivendo um estado de exceção, ironicamente sob os aplausos dos que acusam o Presidente Jair Bolsonaro de querê-lo. Está na hora do senhor Davi Alcolumbre cumprir seu dever constitucional e analisar com carinho os pedidos de impeachment contra o responsável por esse absurdo.”

“Como se trata de um ataque a liberdade de imprensa sobre CONSERVADORES, a grande mídia continuará em silêncio. E tudo isso tem o aval da Nem Tão Suprema Corte, aquela mesma que autorizou executivos estaduais e municipais prenderem inocentes nas ruas”, declarou o parlamentar Daniel Silveira.

Douglas Garcia disse: “Polícia Federal no meu gabinete: a perseguição do inquérito inconstitucional 4.781 estabelecido pela ‘ditatoga’ com o intuito de criminalizar a liberdade de expressão e a atividade parlamentar. O Senado não pode se silenciar diante do terrorismo de Estado propagado pelo STF através do inquérito inconstitucional 4.781. Ataque à liberdade de expressão! Vivemos em épocas sombrias em que guardiões da Constituição Federal ameaçam direitos fundamentais sem pestanejar.”

“Não houve qualquer ação da PF em nenhum dos endereços dele, nem em Brasília e nem em Londrina. O deputado também não recebeu nenhuma notificação sobre o caso e está cumprindo agenda de trabalho normalmente na manhã desta quarta”, escreveu Filipe Barros.

Gil Diniz disse: “Fui avisado pela imprensa que serei INTIMADO pelo Alexandre de Moraes a depor no INQUÉRITO ILEGAL das Fake News! Senhores, tenho endereço fixo e estou todos os dias na Alesp, qual a dificuldade de me encontrar? A verdade é que o objetivo é nos silenciar, censura escancarada!”

Luiz Phellipe de Orleans e Bragança escreveu no Twitter: “Aparentemente fui notificado a prestar depoimento no STF mas ainda não sei o teor do inquérito. Mesmo assim já me disponibilizei em algumas datas na boa fé que serei informado em breve. Tenho quase 5 anos de vídeos, entrevistas, artigos, tweets e emendas constitucionais e projetos de lei contra o atual arranjo do STF. Frouxo? Fraco? Quem me segue sabe. Ninguém tem de ir a inquérito nenhum se não for informado do que se trata. Ninguém tem de ir a inquérito nenhum se o inquérito é ilegal”.

 

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