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Saúde Casal inglês adere ao uso de máscara e luvas no sexo e reduzem tempo que dura a relação

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Na cama é borrifado um desinfetante próprio para o colchão, os lençóis são lavados e desinfetados duas vezes antes de serem utilizados.

Foto: Reprodução
Na cama é borrifado um desinfetante próprio para o colchão, os lençóis são lavados e desinfetados duas vezes antes de serem utilizados. (Foto: Reprodução)

Um casal de namorados do Reino Unido, na Inglaterra, decidiu mudar um pouco a rotina sexual após ser instaurado o “lockdown” no país devido a pandemia. Melanie Jennings, de 26 anos, e Joe Hutchens, de 24, passaram a usar máscara e luvas durante a relação sexual, além de reduzir o tempo do ato, que agora gira em torno de cinco minutos. As informações são do tabloide britânico The Sun.

Com muito medo de contrair o coronavírus, antes de começar a relação sexual, a assistente de enfermagem esteriliza o quarto todo. Na cama é borrifado um desinfetante próprio para o colchão, os lençóis são lavados e desinfetados duas vezes antes de serem utilizados e até o banheiro é cuidadosamente limpo, garantindo que todas as superfícies estejam higienizadas.

“Isso mudou nossa vida sexual dramaticamente. Eu fiz do nosso quarto minha zona limpa, livre de germes. Troco os lençóis diariamente, limpo o chão duas vezes por dia e todos os dias recomeço a limpeza. Eu não consigo nem pensar em sexo, a menos que tomemos banho, use um desinfetante para as mãos, uma lavagem corporal desinfetante especializada e toalhas desinfetadas antes”, contou a britânica.

O forte cheiro de água sanitária e produtos de limpeza permeiam toda a casa de Melanie. O namorado também toma banhos antes e depois do momento íntimo usando um sabonete especial.

Segundo a auxiliar de enfermagem, ela é vítima de “coronafobia”, já que antes de todas as mudanças radicais para evitar o contágio da nova doença, ela adorava o sexo com o companheiro apesar de sempre ter sido extremamente ligada a limpeza, que foi um dos motivos que a levou se interessar pela área da saúde.

“Isso me fez sentir segura. Quando saí de casa para estudar enfermagem em 2011, minha limpeza e obsessão por germes pioraram. Eu tinha 18 anos quando confessei ao meu clínico geral que precisava de ajuda. Ele foi incrível. Eu tive terapia cognitiva e entrei em grupos de apoio para aprender o que desencadeou meu TOC e como conviver com ele”, explicou.

Toda a situação mundial de pandemia piorou o transtorno obsessivo compulsivo da profissional. Além da falta de equipamento de proteção individual no hospital onde trabalha, algumas semanas atrás o namorado chegou a ficar doente sendo colocado na ala de suspeitos da Covid-19, o que a aterrorizou ainda mais.

O diagnóstico de Joe foi descartado para coronavírus, mas após o susto ele passou a concordar com as condições da amada.

“De repente, o pensamento de sexo sem a proteção de máscaras e luvas, lençóis desinfetados e uma sala limpa, foi horrível. Eu sei que não era racional ou normal, mas Joe sabia o que eu estava sentindo. Quando sugeri que usássemos máscaras e luvas para fazer amor, ele concordou”, disse ela.

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https://www.osul.com.br/casal-ingles-adere-ao-uso-de-mascara-e-luvas-no-sexo-e-reduzem-tempo-que-dura-a-relacao/ Casal inglês adere ao uso de máscara e luvas no sexo e reduzem tempo que dura a relação 2020-06-20
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