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Polícia Caso João Alberto: Brigada Militar encaminha expulsão de policial temporário e inquérito da Polícia Civil é prorrogado

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Espancamento aconteceu durante abordagem de seguranças em supermercado Carrefour, em Porto Alegre.

Foto: Reprodução de vídeo
Espancamento aconteceu na Zona Norte de Porto Alegre. (Foto: Reprodução de vídeo)

A Brigada Militar encaminha a expulsão do policial militar temporário que participou do espancamento que resultou na morte de João Alberto Silveira Freitas no dia 19 de novembro. Giovane Gaspar da Silva ainda pode recorrer. Já a Polícia Civil teve autorização para prorrogar o inquérito policial, que deveria ser concluído nesta sexta.

Expulsão

O Comando da Brigada Militar informou que na quinta-feira (26) emitiu decisão desfavorável ao militar no Processo Administrativo Disciplinar. O policial, de folga, participou das ações que culminaram com a morte de João Alberto. Nesta sexta-feira (27), o militar foi cientificado formalmente da decisão. A partir de agora será aberto um prazo de três dias dias úteis, a contar de segunda-feira, para possibilidade de recurso por parte da sua defesa. A Brigada Militar ressaltou que esses são passos do processo demissionário, que não podem ser eliminados, para respeitar as exigências legais de ampla defesa.

Inquérito renovado

Na quinta-feira (26) completou uma semana da morte de João Alberto Silveira Freitas, espancado e asfixiado por dois seguranças no dia 19 de novembro, em uma unidade do supermercado Carrefour, na Zona Norte de Porto Alegre. O inquérito policial deveria ser entregue nesta sexta-feira (27), mas teve o prazo prorrogado por mais 15 dias.

Até o momento, a polícia prendeu três pessoas envolvidas no crime. O segurança Magno Braz Borges, de 30 anos, e o policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva, de 24, foram presos em flagrante no dia do assassinato e tiveram a prisão convertida em preventiva. Na terça-feira (24), a polícia prendeu temporariamente a fiscal Adriana Alves Dutra, que aparece ao lado dos seguranças em vídeos gravados por testemunhas. O celular da funcionária também foi apreendido e está sendo analisado.

“Estamos trabalhando com as imagens do dia do fato, porém para confirmar afirmações feitas em depoimentos de testemunhas, nós estamos retroagindo nos dias, a fim de verificar se em outros dias encontramos ocasiões similares aquelas ocorridas no dia 19”, esclareceu o delegado Eibert Moreira.

O prazo de investigação se encerraria nesta sexta-feira (27), mas ainda faltam laudos periciais, testemunhas a serem ouvidas e dúvidas sobre o que teria motivado o início do conflito. O Ministério Público já acatou o pedido para o adiamento de entrega do inquérito.

A Justiça do Estado aceitou o pedido da polícia para prorrogar a investigação, que terá mais 15 dias para ser concluída. Um novo interrogatório de Giovani estava marcado para esta sexta-feira (27). O advogado do acusado disse que o policial temporário tem interesse em colaborar com a investigação. Já Magno deve permanecer em silêncio. Os dois agressores haviam sido interrogados quando foram presos em flagrante, mas, na ocasião, não quiseram se manifestar sobre o caso.

“O que é importante dizer e salientar é que a Polícia Civil verifica os testemunhos de todos, principalmente em relação ao tratamento usado com os clientes e dos clientes para com os funcionários, porque esta é a nossa missão. Nós temos que ser imparciais, no sentido de não dar privilégios a uma ou outra parte”, disse a delegada Roberta Bertoldo.

Ministério Público

A Brigada Militar também emitiu nota nesta sexta-feira informando que está à disposição para colaborar com o Ministério Público Estadual e para prestar as informações solicitadas. A entidade acionou a corporação sobre o caso e sobre a fiscalização da empresa de segurança envolvida em função da atuação dos dois fiscais.

Segundo a Brigada Militar, o GSVG (Grupamento de Supervisão de Vigilâncias e Guardas) licencia e fiscaliza empresas de segurança privada desarmada, incluindo: portaria, zeladoria, vigia, monitoramento, comércio e instalação de sistemas eletrônicos de segurança.

A fiscalização da empresa que era responsável pela segurança do supermercado Carrefour na ocasião do crime que resultou na morte de João Alberto Silveira Freitas, no entanto, é de competência da Polícia Federal, segundo a Brigada Militar.

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