Terça-feira, 13 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 4 de setembro de 2022
Em assembleia realizada no final de maio, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aprovou a venda do avião da entidade, avaliado em US$ 14 milhões. Até apareceram compradores, mas eles querem pagar parcelado e, por esse motivo, têm voltado de mãos abanando. Ao menos por enquanto.
De acordo com o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, a preferência é mesmo pela venda à vista. A aeronave – um monomotor – continua parada, sem utilização desde o começo deste ano. Além do veículo, o órgão máximo do esporte no País quer se desfazer de um helicóptero, avaliado em US$ 4 milhões. E há outros itens na lista.
A venda desses ativos foi uma promessa de campanha de Rodrigues, eleito no dia 23 de março para o comando da CBF por um período de quatro anos. Candidato único na eleição, o dirigente argumenta que pretende utilizar o valor arrecadado para investir em infraestrutura esportiva – centros de treinamento, iluminação e outras iniciativas.
Detalhes
O avião é um Cessna 680 Citation Sovereign (prefixo PP-AAD) ano 2009, com capacidade para nove passageiros. No ano passado, o então presidente Rogério Caboclo chegou a encontrar um comprador disposto a pagar US$ 6,5 milhões pela aeronave. O negócio não chegou a ser concluído.
“Sobre o helicóptero, eu nunca vi, não sei quem usa e nem mesmo de que cor é. Mas sei que dá uma grande despesa para a CBF”, ironizou na ocasião. De acordo com o edital de convocação publicado no site da CBF, trata-se de um Augusta A109S, ano 2010, de quatro lugares, avaliado em US$ 3 milhões em sites especializados.
Na assembleia realizada no primeiro semestre deste ano, o presidente da CBF também obteve autorização para vender um um carro de luxo e um imóvel que pertencem à entidade.
Com o mesmo apoio de seus integrantes, a cúpula da Confederação Brasileira de Futebol também quer se livrar do carro, um Mercedes-Benz E 500 com blindagem e ano de fabricação 2009.
De acordo com a tabela Fipe, o automóvel vale algo em torno de R$ 160 mil. Além disso, a entidade pretende vender duas salas comerciais em um prédio localizado na área central do Rio de Janeiro.
Mais do que o valor arrecadado com as vendas, o presidente da CBF espera economizar R$ 13 milhões anuais. Esse montante é o valor que era gasto com a manutenção do avião e do helicóptero.