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Mundo “Cenário de guerra”, disse diretor de hospital na fronteira que recebe venezuelanos feridos

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Confusão em tentativa de incendiar caminhão. (Foto: Reprodução/Twitter)

Cenário de guerra. É assim que o diretor do hospital Délio Tupinambá, único em Pacaraima (RR), descreve a situação na unidade que tem recebido diariamente venezuelanos feridos em conflitos no país. Lá, eles são estabilizados e depois transferidos a Boa Vista, distante 215 Km da fronteira. As informações são do portal G1.

Somente no sábado (23), a unidade recebeu oito pacientes baleados em estado grave e ainda atendeu outro que passou mal após confusão com guardas venezuelanos na linha de fronteira com o Brasil.

“É um cenário de conflito, de guerra. O clima que estamos percebendo aqui, é o de guerra”, Alshelldson de Jesus, diretor geral do hospital na fronteira.
O diretor afirmou que desde 2015, quando Roraima passou a receber um grande e crescente número de imigrantes, que o hospital não trabalhava com um fluxo tão atípico de pacientes venezuelanos.

Agora, com o avanço da tensão na Venezuela depois que a fronteira fechou por ordem de Nicolás Maduro, tem aumentando o grau de complexidade de feridos que entram no Brasil. Apesar da fronteira estar bloqueada, ambulâncias têm furado o bloqueio dos guardas venezuelanos e ingressado a Pacaraima.

“São feridos a bala, vítimas de armas de grosso calibre, casos bem graves na unidade. [no sábado] Chegou um rapaz que estava com a cabeça aberta em razão de um tiro. Ele estava desacordado. Foi levado entubado para Boa Vista e com respiração mecânica. Foi um dos casos mais graves que passou por aqui”.

O Délio Tupinambá é um hospital de média complexidade. Pacientes mais graves que dão entrada por lá são estabilizados e transferidos em ambulâncias para o Hospital Geral de Roraima, em Boa Vista.

Para tentar dar vazão ao intenso número de pacientes que chegam, a gestão do hospital montou um plano com a Operação Acolhida, que cuida do fluxo migratório, para garantir a evacuação mais rápida para Boa Vista.

A Acolhida colocou à disposição quatro ambulâncias. Além dessas, os Bombeiros enviaram uma ambulância à cidade. As prefeituras de Boa Vista e a de Alto Alegre também cederam, cada uma, uma ambulância do Samu para a região.

Houve reforço também na equipe de saúde. Enfermeiros, médicos e técnicos que estavam de folga foram para o hospital ajudar no atendimento aos pacientes.

A médica Mayra Garcia, que tem atuado na linha de frente dos atendimentos, relata que a rotina no hospital tem sido corrida.

“Recebemos vários pacientes da Venezuela que foram trazidos pela ambulância. Demos esse apoio. Todos os pacientes em estado grave. Foram encaminhados para Boa Vista. Esses pacientes sofreram agressão e estavam feridos por arma de fogo. Hoje estamos aqui em prontidão esperando esse translado de pacientes de Santa Elena a Pacaraima”, afirmou.

O hospital possui quatro leitos de emergência e todos estão lotados. O diretor administrativo da unidade, Fábio Maia, disse que unidade tem atuado com agilidade para garantir a rotatividade. “O papel do hospital tem sido esse, estabilizar o paciente que chega aqui e remove pra Boa Vista pra prestar um bom atendimento”, disse.

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