Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 22 de julho de 2015
A cheia do rio Guaíba deve se manter até o final da semana devido ao aumento da vazão dos rios que compõem sua bacia. Às 17h dessa terça-feira, as águas apontavam 2,43 metros no Cais Mauá, em Porto Alegre, conforme a Defesa Civil da cidade. Ondas invadiram o calçadão de Ipanema, na Zona Sul. Parte da calçada da avenida Guaíba foi arrancada.
São monitorados o rio Gravataí e o arroio Feijó, que afetam os limites da capital gaúcha com Cachoeirinha e Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Em Cachoeirinha, o rio Gravataí marcava à tarde 6,42 metros. O acesso à capital gaúcha pela avenida Assis Brasil seguia bloqueado até o final da noite. O dique do arroio Feijó, na Zona Norte, foi reforçado.
Em Alvorada, o bairro Americana segue alagado devido ao Feijó. Em Esteio, na mesma região, as águas descem rumo aos bairros São sebastião, Vila Ezequiel, Vila Rica, Parque Primavera e São José. Os desabrigados somavam 290 pessoas.
Em Porto Alegre, 80 moradores foram removidos da Ilha Grande dos Marinheiros em razão de alagamentos. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana se esforçou para conter focos de lixo.
Água
A Companhia Riograndense de Saneamento informou nessa terça-feira que as estações de captação de Alvorada e Cachoeirinha seguiam inundadas pela cheia do rio Gravataí, o que afeta o abastecimento de água de Alvorada e Viamão e bairros de Cachoeirinha e Gravataí. O Foro de Viamão foi fechado devido à falta d’água.
Pela manhã, os consumidores sem luz somavam quase dois mil. Eram 900 da Companhia Estadual de Energia Elétrica em partes de Alvorada, Charqueadas e Guaíba e um mil da AES Sul em áreas de Sapucaia do Sul, Montenegro, Novo Hamburgo e São Leopoldo.