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Carlos Roberto Schwartsmann Churrasco regado a ouro

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Nesta Copa do Mundo, várias vezes os atletas brasileiros perderam o foco. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Time ou equipe vem do inglês “team”, que significa um grupo de pessoas que se juntam para alcançar um determinado fim, um objetivo comum. Para o time ser forte é necessário um entendimento claro da meta a ser alcançada. Ela está acima dos desejos e anseios dos indivíduos que compõem o time.

O tênis, a natação, o ciclismo são esportes individuais. A preparação psicológica e de só uma mente. No voleibol, no basquete, no futebol, como são esportes de equipe, a concentração deve ser uníssona e uniforme. A falha de um pode prejudicar o trabalho de todos!

Nesta Copa do Mundo, várias vezes os atletas brasileiros perderam o foco. Perderam quando fizeram propaganda das chuteiras, perderam quando pintaram o cabelo e fizeram trancinhas. A aparência individual era mais importante do que a do coletivo! A melhor Seleção Brasileira: a que ganhou a Copa de 1970, com Pele, Gérson e Rivelino, fez um pacto prá-Copa e todos rasparam as cabeças. Todos eram iguais!

Um time forte no esporte tem que se afastar do viés político! Tem que ter equilíbrio com o relacionamento com a mídia! Tem que ter forte comandante dentro e fora do campo! Dunga na copa de 1998 chamou para si a responsabilidade na cobrança penal!

Felipão, apesar de tomar 7 gols da Alemanha, não abandonou o seu time.
Além disso, as discutíveis dancinhas depois do gol, deveriam ser realizadas após vencermos a guerra, não após pequenas batalhas. Seriam mais toleradas e compreendidas pelos nossos adversários.

Não seria mais produtivo treinar pênaltis do que treinar dancinhas?!

Ao contrário do que o nosso “falso humilde” treinador propaga, faltou modéstia, maturidade, foco e até orientação técnica!

Entretanto, o ponto mais negativo da Copa foi, sem dúvida, as imagens do jantar de atletas com carne da melhor qualidade folhada a ouro 24 quilates.

Esta ostentação afronta a dignidade do povo brasileiro que, principalmente pós-pandemia, tem dificuldades para comprar alimentos.

Eles não entenderam que nós, sabedores dos nossos fracos índices sociais na educação, na segurança e na saúde, só desejávamos ganhar a Copa para estufar o peito e gritar para todo o mundo que no futebol nós somos ainda os melhores! Lamentavelmente não foi desta vez que seremos novamente os campeões do mundo!!

Carlos Roberto Schwartsmann – Médico e Professor universitário

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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