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Geral Ciclone bomba e tempestades deixaram ao menos dez mortos em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul

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Passagem do ciclone bomba por Concórdia. (Foto: Prefeitura de Concórdia/Divulgação)

Um “ciclone bomba” junto com uma forte tempestade na terça-feira deixou ao menos dez mortos no Sul do país. Nove pessoas morreram no Estado de Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul. A tempestade e os ventos fortes provocaram estragos por onde passaram. Os ventos chegaram a 100 km/h em algumas regiões, e mais de 1,5 milhão de imóveis ficaram sem energia elétrica, de acordo com as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). Ao menos 25 municípios catarinenses foram atingidos e os prejuízos ainda estão sendo contabilizados por equipes da Defesa Civil.

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado, três pessoas morreram em Tijucas, uma em Santo Amaro da Imperatriz, uma em Chapecó, uma em Itaiópolis, uma em Rio dos Cedros, uma em Santo Amaro da Imperatriz e uma em Ilhota, no Vale do Itajaí. Uma pessoa também morreu no Rio Grande do Sul, por onde os ventos fortes também causaram estragos.

A tempestade e os ventos se estenderam pela noite de terça-feira (30) e madrugada desta quarta-feira (01). De acordo com o monitoramento da Celesc, 751,7 mil unidades permaneciam sem luz por volta das 8h.

Em Chapecó, uma idosa morreu após ser atingida por uma árvore. Em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, um homem foi atingido pela fiação elétrica de um poste depois da queda de uma árvore e não resistiu. Em Tijucas, também na Grande Florianópolis, uma pessoa foi atingida por uma estrutura que caiu. Outras duas também morreram. Já em Ilhota, um homem de 59 anos morreu após um muro desabar. De acordo com a Defesa Civil, a vítima teria ficado presa entre um caminhão e a estrutura que desabou.

Boa parte das rodovias federais que atravessam Santa Catarina estão bloqueadas por causa da queda de árvores. É o caso da BR-101, no litoral, 470, no Vale do Itajaí, 153, no oeste, 282, que cruza o Estado de leste a oeste.

O “ciclone bomba” tem esse nome porque é um fenômeno em que a pressão tem uma queda rápida e isso acaba formando ventos intensos.

“Desde o início do dia houve relatos de ventos intensos em Santa Catarina, e somado à formação do ciclone houve o desenvolvimento do que se chama de uma linha de instabilidade, que é como se fosse várias tempestades se alinhando. Essas tempestades geraram rajadas de vento localmente mais fortes”, explica o professor Ernani de Lima Nascimento, do curso de Meteorologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Ventos fortes em São Paulo

A tempestade que passou pelos Estados do Sul também mudou o tempo em São Paulo nesta quarta-feira. Situada na borda do “ciclone bomba”, a região metropolitana do Estado amanheceu com diversos registros de quedas de árvores. Até as 18h, 52 ocorrências do tipo foram contabilizadas pelos bombeiros. Uma árvore chegou a destruir uma casa em Vila Mariana, na Zona Sul. As rajadas de vento chegaram aos 60 km/h.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergência da Prefeitura de São Paulo (CGE), a ventania já era esperada, pois os efeitos do ciclone se somaram à passagem de uma frente fria, que agora se desloca para o Rio de Janeiro. Por causa desse deslocamento, o sol retornou na região durante o dia, embora a temperatura tenha se mantido abaixo dos 22º C.

 

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