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| Cientistas descobrem fenômeno jamais visto nas areias do planeta Marte

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Sonda Mars Reconnaissance Orbiter ajudou na captura das imagens. (Crédito: Reprodução)

Imagens capturadas pelas sondas Mars Reconnaissance Orbiter e Curiosity revelaram um tipo de ondulação formada nas areias de Marte e que, aparentemente, foram causadas pelo vento. O curioso desses registros é que essas ondulações não são semelhantes às existentes em qualquer deserto da Terra, visto que são dunas minúsculas que se solidificaram como pedras.

O fenômeno assombroso revelado pelos cientistas nunca foi visto antes em todo o Sistema Solar. A equipe liderada pelo geólogo planetário Mathieu Lapôtre classificou a descoberta como “ondas arrastadas pelo vento”. De acordo com os pesquisadores, as ondulações possuem uma aparência única por conta de algumas peculiaridades que caracterizam a atmosfera de Marte. “É a baixa densidade da atmosfera marciana que aumenta a viscosidade do ar e promove a formação das grandes ondulações marcianas arrastadas pelo vento”, afirmou Lapôtre.

Diferenças.

A principal diferença em relação às dunas terrestres é que as areias onduladas encontradas em Marte são muito sinuosas e assimétricas, enquanto que na Terra esse tipo de acontecimento forma dunas em linhas retas bastante semelhantes umas com as outras. Além disso, as dunas marcianas não são tão grandes quanto as terrestres, mas apresentam uma resistência maior contra o vento, conforme os pesquisadores.
Lapôtre acredita que seja possível encontrar em outros lugares do Universo algo semelhante ao descoberto em Marte. “O cometa 67P/Churyumov Gerasimenko e o planeta-anão Plutão me vêm à cabeça”, afirmou o pesquisador. “Por mais que características parecidas com ondulações já tenham sido observadas no cometa durante a missão Rosetta, as belas imagens capturadas pela espaçonave New Horizons são muito grosseiras para mostrar possíveis ondulações em Plutão”, completou.

Segundo o geólogo, será possível observar possíveis “fósseis” que estejam preservados nessas ondulações “e limitar as condições atmosféricas do passado”. Com essas informações, os cientistas poderão conhecer com maior precisão qual a real variação da temperatura e do clima em solo marciano no passar das últimas décadas. Graças à técnica utilizada por Lapôtre, por exemplo, foi possível descobrir, baseado nas informações colhidas pela sonda Opportunity da cratera Victoria em 2007, que Marte provavelmente perdeu sua atmosfera espessa antes da marca de 3,7 bilhões de anos.

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https://www.osul.com.br/cientistas-descobrem-fenomeno-jamais-visto-nas-areias-do-planeta-marte/ Cientistas descobrem fenômeno jamais visto nas areias do planeta Marte 2016-07-27
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