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Mundo Cinco ministros argentinos entregam o cargo após derrota governista

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Ministros do governo da Argentina colocaram nesta quarta-feira (15) seus cargos à disposição do presidente do país, Alberto Fernández. (Foto: Reprodução/Twitter)

Cinco ministros do governo da Argentina colocaram nesta quarta-feira (15) seus cargos à disposição do presidente do país, Alberto Fernández, após a contundente derrota do partido governista nas primárias do último domingo para as eleições legislativas de novembro, de acordo com fontes oficiais.

Os ministros que propuseram renunciar são os de Interior, Eduardo “Wado” de Pedro; Ciência e Tecnologia, Roberto Salvarezza; Meio Ambiente, Juan Cabandié; Desenvolvimento Territorial e Habitat, Jorge Ferraresi; e Cultura, Tristan Bauer.

O primeiro a anunciar publicamente a renúncia foi Eduardo “Wado” de Pedro, que enviou uma carta a Fernández manifestando as razões de sua decisão. “Ouvindo suas palavras no domingo à noite, quando você declarou a necessidade de interpretar o veredicto dado pelo povo argentino, considerei que a melhor maneira de colaborar com esta tarefa é colocar minha renúncia à sua disposição”, disse o ministro na carta, que foi distribuída à imprensa.

Após este posicionamento de Wado, novas renúncias começaram a ser anunciadas dentro do gabinete presidencial, que, segundo o chefe de Desenvolvimento Territorial e Habitat, Jorge Ferrari, foram comunicadas a Fernández na última segunda-feira. “Conversamos com o presidente e, de uma forma ou de outra, todos os ministros renunciamos”, disse Ferraresi em uma entrevista à emissora de rádio Con Vos na qual ele tentou minimizar a importância destes anúncios.

“O que deve ser dito é que a renúncia de alguém é assinada a partir do dia em que toma posse, a renovação de nossa gestão é dia a dia. Alguns o fizeram por escrito, outros de boca, mas todos os ministros tiveram a atitude de comunicar ao presidente que ele dispunha de espaço (para demiti-los) se considerasse apropriado”, afirmou.

Ainda não se sabe se Fernández aceitará ou não essas renúncias. As primeiras eleições com ele como presidente foram vistas por analistas políticos argentinos como um plebiscito sobre seu mandato – marcado por medidas de combate à pandemia de covid-19 e a uma recessão econômica que começou em 2018 – e uma oportunidade para a oposição mostrar força antes das eleições presidenciais de 2023.

De acordo com a contagem provisória dos votos das primárias do último domingo, as listas de pré-candidatos a deputado da coligação governista Frente de Todos foram as mais votadas em apenas 7 das 24 províncias, e as da coalizão opositora Juntos pela Mudança levaram a melhor em 14.

Já em relação às listas para o Senado, a Frente de Todos só ganhou em 2 das 8 províncias onde houve o pleito. Em 14 de novembro, 127 das 257 cadeiras da Câmara dos Deputados – onde nenhuma bancada conta atualmente com maioria absoluta – estarão em disputa, assim como 24 das 72 do Senado, onde a coligação governista é majoritária. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo e da agência de notícias Efe.

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