Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 7 de fevereiro de 2020
No fim do ano passado, o CMN limitou os juros do cheque especial a 8% ao mês
Foto: Marcos Santos/USP ImagensA partir de junho, os correntistas que usam o cheque especial terão acesso a mais informações. Uma circular publicada pelo BC (Banco Central) obriga os bancos a detalharem no extrato informações sobre esse tipo de crédito.
O extrato das contas de pessoas físicas ou de microempreendedores individuais passará a conter dados como limite de crédito contratado, saldo devedor na data do fornecimento do extrato, valores usados diariamente, valor e a forma de apuração da eventual tarifa cobrada pela disponibilização do limite de crédito, taxa de juros efetiva ao mês e valor dos juros acumulado no período de apuração até a data do extrato, destacando eventuais cobranças da tarifa pela disponibilização do limite.
Os bancos que cobrarem tarifa por oferecer o limite do cheque especial deverão fornecer as informações a partir de 1º de junho. As instituições que optaram por não cobrar a tarifa só deverão detalhar os dados a partir de 1º de novembro.
No fim do ano passado, o CMN (Conselho Monetário Nacional) limitou os juros do cheque especial a 8% ao mês, o equivalente a 151,8% ao ano. Em contrapartida, autorizou os bancos a cobrarem tarifa de 0,25% sobre o limite do cheque especial que exceder R$ 500, tanto de quem usa como de quem não utiliza a linha de crédito.
A cobrança da tarifa entrou em vigor em 1º de janeiro para novos clientes. Para os antigos, o desconto de 0,25% só passará a incidir a partir de 1º de junho, caso o banco opte pela cobrança.