Sexta-feira, 03 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 2 de agosto de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O candidato Eduardo Leite retornou ontem à noite de São Paulo, onde passou o dia tentando arranjar mais dinheiro para a campanha eleitoral. Recebeu promessas da direção nacional do PSDB.
Em Porto Alegre, os tucanos estão com as antenas ligadas e sonham, acompanhando o nervosismo na cúpula do PP porque os índices de Luis Carlos Heinze andam abaixo da expectativa. Até o dia 15, prazo-limite para o registro de chapas, muita água vai correr.
Recuo para não perder
O bloco governista retirou o quórum na sessão plenária da Câmara de Vereadores, ontem à tarde, e evitou a votação do projeto da nova previdência dos municipários de Porto Alegre. Os números indicavam que o projeto do Executivo seria derrotado. Durante o debate, a oposição sustentou a rejeição usando argumentos que não foram suficientemente rebatidos pelo bloco aliado.
Tem fila
A próxima sessão de votações da Câmara Municipal ocorrerá na segunda-feira. Começará com a apreciação dos vetos do prefeito Nelson Marchezan Júnior ao projeto do transporte individual com aplicativos, que provocará debates acalorados. Só depois, voltará à pauta o projeto da Previdência.
Jogo complicado
A última vez em que o MDB cogitou chegar à Presidência da República foi há 12 anos. Na prévia, Germano Rigotto venceu com 56,6 por cento dos votos. Porém, a comissão eleitoral manipulou o critério e deu a vitória a Anthony Garotinho, que não passou de 43,4 por cento. Logo depois, líderes, entre os quais Michel Temer, alinharam-se em favor de Geraldo Alckmin. Quatro anos após, Temer já era o vice de Dilma Rousseff.
No ritmo
Aos que perguntam a Henrique Meirelles sobre a possibilidade de seu crescimento nas pesquisas, o candidato responde confiante, entoando Martinho da Vila: “É devagar… É devagar… é devagar, devagarinho, devagarinho. É devagar.”
Candidata até certo ponto
O PCdoB lançou ontem a deputada estadual Manuela D’Ávila à Presidência da República. Dirigentes, porém, admitem que a decisão é acompanhada de um prazo de validade. Se prevalecer a tese de candidatura única das esquerdas no 1º turno, Manuela não será obstáculo, saindo da corrida.
É quase um deserto
Vai para o Livro dos Recordes: a três dias do encerramento do prazo das convenções partidárias, candidatos à Presidência da República ainda buscam os que queiram compor como vice.
Em eleições anteriores, a definição ocorria três meses antes. Prova do desinteresse, que tem muitos motivos. Um deles: poucos querem chegar ao poder para descascar o abacaxi de governos falidos. Outro: o risco de serem envolvidos em denuncismos, mesmo sendo honestos. Se inocentados, tempos depois, não recuperam mais o conceito.
Para completar
Outra circunstância sem precedente: o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luiz Fux, decidiu ontem que há inelegibilidade evidente e notória na eventual candidatura do ex-presidente Lula.
O mundo dá voltas
Eduardo Paes, do DEM, concorrerá ao governo do Rio de Janeiro com apoio do PSDB e MDB, partidos aos quais esteve filiado e saiu tiroteando. Sua carreira inclui passagens por PV, PFL e PTB.
Surpreendente
Em Minas Gerais, o MDB não terá candidato ao governo e apoiará Marcio Lacerda, do PSB. Diante da possibilidade de confronto no 2º turno entre Fernando Pimentel, do PT, e Antônio Anastasia, do PSDB, os emedebistas não vacilarão. Vão apoiar o petista.
Desprezam o mais simples
Há senadores que se esmeram em complicar e fazer demagogia. Agora, querem criar a CPI dos Altos Salários do Funcionalismo Público. Não precisam gastar tempo e fosfato. Basta apertar a tecla de um computador ao qual eles têm acesso. O relatório virá mastigado.
Há 30 anos
A 2 de agosto de 1988, houve o anúncio de que as decisões da Constituinte causariam rombos de 516 bilhões de cruzados nas contas do governo federal. Estavam incluídas a anistia a microempresários e produtores rurais (322 bilhões de cruzados); a liberação do pagamento de juros e multas para os que deviam à Receita Federal (145 bilhões) e a demarcação de áreas indígenas (49 bilhões).
Gostam de ficção
Com o começo da campanha eleitoral, percebe-se a mudança de sentidos. Muitos candidatos não falam, espalham; não divulgam, denunciam.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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