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Armando Burd Clima de tensão

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Germano Rigotto
O ex-governador Germano Rigotto, citado ontem no editorial do Diário Comércio, Indústria & Serviços, de São Paulo. (Foto: Arquivo AL-RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O candidato Eduardo Leite retornou ontem à noite de São Paulo, onde passou o dia tentando arranjar mais dinheiro para a campanha eleitoral. Recebeu promessas da direção nacional do PSDB.

Em Porto Alegre, os tucanos estão com as antenas ligadas e sonham, acompanhando o nervosismo na cúpula do PP porque os índices de Luis Carlos Heinze andam abaixo da expectativa. Até o dia 15, prazo-limite para o registro de chapas, muita água vai correr.

Recuo para não perder

O bloco governista retirou o quórum na sessão plenária da Câmara de Vereadores, ontem à tarde, e evitou a votação do projeto da nova previdência dos municipários de Porto Alegre. Os números indicavam que o projeto do Executivo seria derrotado. Durante o debate, a oposição sustentou a rejeição usando argumentos que não foram suficientemente rebatidos pelo bloco aliado.

Tem fila

A próxima sessão de votações da Câmara Municipal ocorrerá na segunda-feira. Começará com a apreciação dos vetos do prefeito Nelson Marchezan Júnior ao projeto do transporte individual com aplicativos, que provocará debates acalorados. Só depois, voltará à pauta o projeto da Previdência.

Jogo complicado

A última vez em que o MDB cogitou chegar à Presidência da República foi há 12 anos. Na prévia, Germano Rigotto venceu com 56,6 por cento dos votos. Porém, a comissão eleitoral manipulou o critério e deu a vitória a Anthony Garotinho, que não passou de 43,4 por cento. Logo depois, líderes, entre os quais Michel Temer, alinharam-se em favor de Geraldo Alckmin. Quatro anos após, Temer já era o vice de Dilma Rousseff.

No ritmo

Aos que perguntam a Henrique Meirelles sobre a possibilidade de seu crescimento nas pesquisas, o candidato responde confiante, entoando Martinho da Vila: “É devagar… É devagar… é devagar, devagarinho, devagarinho. É devagar.”

Candidata até certo ponto

O PCdoB lançou ontem a deputada estadual Manuela D’Ávila à Presidência da República. Dirigentes, porém, admitem que a decisão é acompanhada de um prazo de validade. Se prevalecer a tese de candidatura única das esquerdas no 1º turno, Manuela não será obstáculo, saindo da corrida.

É quase um deserto

Vai para o Livro dos Recordes: a três dias do encerramento do prazo das convenções partidárias, candidatos à Presidência da República ainda buscam os que queiram compor como vice.

Em eleições anteriores, a definição ocorria três meses antes. Prova do desinteresse, que tem muitos motivos. Um deles: poucos querem chegar ao poder para descascar o abacaxi de governos falidos. Outro: o risco de serem envolvidos em denuncismos, mesmo sendo honestos. Se inocentados, tempos depois, não recuperam mais o conceito.

Para completar

Outra circunstância sem precedente: o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luiz Fux, decidiu ontem que há inelegibilidade evidente e notória na eventual candidatura do ex-presidente Lula.

O mundo dá voltas

Eduardo Paes, do DEM, concorrerá ao governo do Rio de Janeiro com apoio do PSDB e MDB, partidos aos quais esteve filiado e saiu tiroteando. Sua carreira inclui passagens por PV, PFL e PTB.

Surpreendente

Em Minas Gerais, o MDB não terá candidato ao governo e apoiará Marcio Lacerda, do PSB. Diante da possibilidade de confronto no 2º turno entre Fernando Pimentel, do PT, e Antônio Anastasia, do PSDB, os emedebistas não vacilarão. Vão apoiar o petista.

Desprezam o mais simples

Há senadores que se esmeram em complicar e fazer demagogia. Agora, querem criar a CPI dos Altos Salários do Funcionalismo Público. Não precisam gastar tempo e fosfato. Basta apertar a tecla de um computador ao qual eles têm acesso. O relatório virá mastigado.

Há 30 anos

A 2 de agosto de 1988, houve o anúncio de que as decisões da Constituinte causariam rombos de 516 bilhões de cruzados nas contas do governo federal. Estavam incluídas a anistia a microempresários e produtores rurais (322 bilhões de cruzados); a liberação do pagamento de juros e multas para os que deviam à Receita Federal (145 bilhões) e a demarcação de áreas indígenas (49 bilhões).

Gostam de ficção

Com o começo da campanha eleitoral, percebe-se a mudança de sentidos. Muitos candidatos não falam, espalham; não divulgam, denunciam.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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