Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 6 de abril de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
No PMDB gaúcho, hoje provavelmente dentro da sigla o grupo de maior prestígio que apoia o projeto do presidente Michel Temer, tem causado desconforto a posição do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que admitiu esta semana “convergência” no discurso com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pensando em Alagoas
Quem conhece a caminhada de Renan Calheiros sabe que ele está “se lixando” para o projeto de Temer, e apenas de olho no seu projeto político de Alagoas, onde Lula ainda é admirado pela esmagadora maioria de um eleitorado miserável, dependente de migalhas e favores governamentais.
Preocupado com a sua reeleição e a de seu filho, atual governador de Alagoas, Renan estaria articulando uma aliança com Lula. “Para quê? Isso só em 2018. Por que há uma convergência no discurso? Imagina se eu estou preocupado com candidatura, eleição”, declarou o senador, imaginando que alguém acredita nisso.
Avaliação mais radical
Os adversários de Renan Calheiros são mais ácidos. Dizem que diante dos sete processos a que responde no STF, estaria se aliando ao ex-presidente Lula para escolher, desde já, seu companheiro de cela. Outra percepção equivocada é que Calheiros, ao contrário de Lula, tem direito ao foro especial e curso superior.
Alunos obrigados a participar de evento partidário
A denúncia foi tornada pública pelo deputado estadual Marcel Van Hatten, do PP: Conforme denúncia de pais de alunos da Escola Estadual José Loureiro da Silva, de Esteio, alunos do turno da noite foram levados, sem autorização dos pais ou responsáveis, para participar de audiência pública na Câmara de Vereadores de Esteio que trataria da reforma da Previdência.
O deputado informou que a audiência, na verdade, revelou-se um evento partidário, citando a participação de parlamentares do Partido dos Trabalhadores, bem como apresentando imagens do evento em que fica evidente o uso de bandeiras e símbolos partidários. “Precisamos investigar quem autorizou a ida desses estudantes para este evento partidário. Qual a origem do ônibus que levou os alunos?”, questionou, solicitando que o Ministério Público manifeste-se sobre o ocorrido.
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