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Brasil Com a demora na aprovação do ajuste fiscal, governo trabalha com a possibilidade de a taxa de juros começar a cair só no próximo ano

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(Foto: Reprodução)

A equipe do presidente interino Michel Temer já trabalha com a possibilidade de a taxa de juros começar a cair só no próximo ano, diante do ritmo ainda lento de queda da inflação e da demora na aprovação das medidas fiscais propostas pelo governo.

No início de maio, Temer acreditava que a taxa Selic, referência de juros para o mercado financeiro, começaria a ser reduzida pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) na reunião marcada para outubro. Assessores presidenciais avaliam agora que as melhoras no cenário econômico ainda não são suficientes para o BC cortar a taxa de juros.

A avaliação do governo e dos analistas do mercado é de que a taxa básica de juros será mantida em 14,25% ao ano na reunião do Copom que termina nesta quarta-feira (31). Neste ano, o comitê do Banco Central terá mais dois encontros, em outubro e novembro. Para a equipe de Temer, a rápida aprovação das medidas de ajuste propostas pelo governo ao Congresso poderia tornar viável a redução dos juros ainda neste ano.

Mas o Palácio do Planalto já trabalha com a hipótese de que a principal medida – que cria um teto para impedir que os gastos públicos subam mais do que a inflação – só poderá ser aprovada no próximo ano, por causa das eleições municipais de outubro.

Interlocutores do presidente interino disseram que ele tentará acelerar a aprovação da medida no Congresso se for confirmado no cargo nesta semana, quando o Senado deve concluir o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Isso poderia melhorar a expectativa do mercado em relação à economia e contribuir para uma queda na inflação. Em julho, a inflação acumulada em 12 meses atingiu 8,74%, segundo o IPCA. O último relatório do BC prevê que a inflação fechará o ano em 6,9%, enquanto a previsão do mercado está em 7,34%. O Banco Central diz que seu objetivo é fazer a inflação se aproximar do centro da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%, no fim de 2017. (Folhapress)

 

tags: economia

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