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Mundo Com baixa adesão, os “coletes amarelos” voltaram a protestar na França

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O movimento dos coletes amarelos nasceu como uma mobilização contra o aumento do preço dos combustíveis. (Foto: Reprodução)

A França amanheceu neste sábado (22) com protestos pontuais dos chamados “coletes amarelos”, mesmo após as concessões do governo anunciadas na semana passada. Mas a adesão às manifestações neste sexto sábado consecutivo é fraca, e a mobilização perde força.

De acordo com a agência France Presse, houve um protesto em Ventimiglia, na fronteira com a Itália, e pequenos grupos se reuniram na frente da Ópera de Paris e na avenida Champs Elysées, o epicentro das manifestações anteriores. Mas a situação era tranquila, com a presença discreta de policiais.

Os cafés e restaurantes da Champs Elysées se preparavam para receber os clientes. A polícia pediu aos estabelecimentos comerciais parisienses que “mantenham a vigilância”, em um dia muito importante para as compras de Natal. Alguns “coletes amarelos” preveem “ações econômicas”, incluindo o bloqueio de centros comerciais.

Uma manifestação foi convocada para o Castelo de Versalhes, que fica 20 km ao sudoeste de Paris e recebe milhões de turistas a cada ano. Como precaução, o prefeito do departamento de Yvelines, Jean-Jacques Brot, ordenou o fechamento do local.

Manifestações também estavam previstas em Lyon, Toulouse, Orleans e na Bretanha.A incógnita das manifestações deste sábado é o número de participantes. Desde o auge em 17 de novembro, com 282 mil manifestantes, a mobilização não para de cair: em 24 de novembro foram 166 mil pessoas, nos dias 1 e 8 de dezembro 136 mil e na semana passada 66 mil.

A 10ª vítima fatal ligada às manifestações dos “coletes amarelos” foi registrada nesta sexta, quando um motorista bateu em um caminhão que estava parado em um ponto de bloqueio em uma rodovia perto de Perpignan, sul do país.

Manifestações incansáveis

O movimento dos coletes amarelos nasceu como uma mobilização contra o aumento do preço dos combustíveis, mas depois abraçou o descontentamento da população do interior e passou a ter reivindicações variadas.

Incansáveis, as manifestações ganharam ares violentos, mas não perderam apoio popular, o que acabou convencendo o presidente francês, Emmanuel Macron, a dar uma resposta à altura do desafio.

Macron anunciou na semana passada uma série de medidas para reduzir a crise. Entre as medidas estão o aumento do salário mínimo, o fim de um novo imposto para os aposentados que recebem pequenas pensões, a isenção de impostos e contribuições sociais às horas extras e a possibilidade de uma “bônus excepcional” de 1.000 euros livre de impostos para os trabalhadores que ganham menos de 3.600 euros.

Uma das reivindicações dos manifestantes que ainda vão às ruas é o Referendo de Iniciativa Cidadã, que o governo prometeu estudar. O governo exige o fim dos protestos.

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