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Brasil Com coronavírus, Bolsonaro faz eletrocardiograma duas vezes por dia para monitorar possíveis efeitos colaterais da cloroquina

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Bolsonaro prometeu o envio de 4 mil toneladas de arroz ao Líbano, que teve o estoque de grãos e cereais comprometido por causa da explosão. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Diagnosticado com Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro está passando por exames de eletrocardiograma duas vezes ao dia para monitorar a frequência cardíaca, segundo fontes do governo. Avaliar o funcionamento do coração é uma recomendação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) para pacientes, como Bolsonaro, que usam a hidroxicloroquina no tratamento do coronavírus. O medicamento, que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19, tem como um possível efeito colateral alterações na frequência cardíaca.

O protocolo que Bolsonaro tem cumprido em relação ao monitoramento do coração vai além do recomendado pela SBC. A entidade pede para que sejam realizados exames no primeiro, terceiro e quinto dias do tratamento com a hidroxicloroquina.

De acordo com relatos de integrantes do governo, quatro funcionários que trabalham no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde Bolsonaro despacha, também estão com suspeitas de Covid-19. Segundo fontes, os quatro que tiveram sintomas estão afastados do trabalho. Dois tiveram febre, entre eles, uma secretária que cuida do cerimonial e da agenda do presidente.

Isolado no Palácio da Alvorada, o presidente trabalhou por videoconferência na quarta-feira (8) e demonstrou-se disposto a participar das agendas com seus ministros. Segundo interlocutores do governo, desde segunda-feira (6), quando o mandatário registrou 38°C de febre e procurou o hospital, o presidente não teve mais aumento da temperatura.

Ao longo do dia, Bolsonaro participou de reuniões virtuais com pelo menos quatro ministros: Fernando Azevedo e Silva (Defesa) Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Antônio Paulo Vogel (interino da Educação) e Jorge de Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência). Também falou da mesma forma com o presidente da Colômbia, Ivan Duque.

Segundo informaram fontes ao Globo, uma parte da equipe de assistência ao presidente que trabalha diariamente no terceiro andar do Palácio do Planalto migrou para o Alvorada, residência oficial, para facilitar as atividades junto do presidente. Segundo fontes, essa equipe não tem contato direto com Bolsonaro, mas está mais próxima para atender às necessidades, como até mesmo ajudar nas videoconferências.

Na residência oficial, o presidente tem mantido uma rotina mas leve de trabalho. Quem acompanha a rotina do presidente, afirma que ele está seguindo as orientações. Segundo a equipe médica da Presidência que monitora Bolsonaro, ele não sofre de comorbidades, que são doenças como diabetes, obesidade, hipertensão, tuberculose, entre outras. Assim, os riscos de saúde são apenas questão do avanço da idade: ele completou 65 anos em março deste ano.

Bolsonaro disse ter começado a fazer uso de hidroxicloquina com azitromicina, mesmo sabendo que o medicamento não tem eficácia cientificamente comprovada. Segundo médicos, ele fará uso dos dois medicamentos por apenas cinco dias. Após esse período, os dois remédios serão suspensos.

O tratamento adotado pelo presidente passou a ser indicado pelo Ministério da Saúde mesmo para casos leves após o ministro Nelson Teich ter pedido demissão. Há outro tipo de medicação que também pode ser adotada, mas a equipe que o acompanha preferiu receitar a hidroxicloroquina com azitromicina. No segundo dia de tratamento, o presidente também fez questão de mostrar que estava fazendo uso das medicações e postou imagens nas redes sociais.

 

 

 

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