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Seleção Brasil vence o Paraguai por 2 a 0 e se mantém na liderança das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022

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Equipe brasileira, de camisa azul, divulgou nota conjunta com críticas à Conmebol. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Jogando em Assunción na noite desta terça-feira (8), a Seleção Brasileira venceu o Paraguai por 2 a 0, em partida válida pela oitava rodada das eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. O resultado – com gols de Neymar e Lucas Paquetá – mantém a equipe “Canarinho” na liderança sul-americana do torneio classificatório, com 18 pontos – seis a mais que a Argentina, segunda colocada.

A noite também marcou o fim de um jejum brasileiro: 35 anos sem bater o Paraguai na capital do país vizinho. A última vez em que isso havia acontecido foi em 1985, quando o time verde-e-amarelo aplicou por 2 a 0, com gols do meia Zico e do atacante Casagrande – este último aparando de cabeça um cruzamento do ponta-direita Renato Portaluppi.

O Brasil só volta a campo pelas Eliminatórias em setembro. Antes, têm pela frente a Copa América, com início previsto para este domingo (13) no País, salvo decisão em contrário: nesta quinta-feira (10), o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará ações que pedem o cancelamento do evento em território nacional, por causa da pandemia de coronavírus.

Caso haja um sinal-verde por parte dos ministros da Corte, a abertura da competição continental será realizada às 18h no estádio Mané Garrincha, em Brasília. O duelo será entre Brasil e Venezuela.

O confronto

O enfrentamento começou agitado no estádio Defensores del Chaco. Aos 3 minutos, Gabriel Jesus foi lançado na lateral direita e cruzou. Richarlison não alcançou a bola, mas Neymar aproveitou a sobra para abrir o placar. Brasil 1 a 0.

Aos 7 minutos, os donos da casa contra-atacaram com Alderete chutando forte da intermediária e obrigando Ederson a fazer uma defesa difícil. Em seguida, o confronto acabou ficando mais truncado, mas antes do fim do primeiro tempo, Richarlison foi lançado na frente e mandou para a rede. Gol foi anulado por impedimento, confirmado pelo VAR.

Na etapa complementar, o Brasil voltou com Lucas Paquetá no lugar de Fred. E levou um susto aos 2 minutos com Gustavo Gómez subindo mais que todo mundo após cobrança de lateral na área, mas a bola parou no goleiro Ederson.

Após a chance paraguaia, quem acumulou chances perdidas foi a equipe de Tite, quase ampliando com Marquinhos e Neymar. O Paraguai crescia na partida quando o comandante brasileiro promoveu mais alterações, com o ingresso de Firmino, Gabigol e Everton Cebolinha.

Após algumas tentativas paraguaias, quem voltou a marcar foi a Seleção: Paquetá recebeu assistência de Neymar e ampliou a vitória por 2 a 0, no último minuto.

Ficha técnica

— Paraguai: Antony Silva, Robert Rojas (Alberto Espínola), Gustavo Gómez, Alderete, Júnior Alonso, Gastón Giménez (Ávalos), Ángel Cardozo (Bareiro), Villasanti (Óscar Romero), Arzamendia, Almirón, Ángel Romero (Samudio). Técnico: Eduardo Berizzo.

— Brasil: Ederson, Danilo, Éder Militão, Marquinhos, Alex Sandro, Casemiro, Fred (Lucas Paquetá), Neymar, Gabriel Jesus (Everton), Roberto Firmino (Douglas Luiz) e Richarlison (Gabriel). Técnico: Tite.

— Arbitragem: Patrício Loustau, da Argentina, auxiliado por Ezequiel Brailovsky e Gabriel Chade, ambos da Argentina.

Protesto

Após a partida, o elenco da Seleção Brasileira divulgou um manifesto sobre a realização da Copa América no Brasil. A mensagem, que vinha sendo esperada nos últimos dias, foi publicada por meio de nota conjunta nas redes sociais  e inclui críticas à Confederação Sulamericana de Futebol (Conmebol). Confira a íntegra do protesto:

“Quando nasce um brasileiro, nasce um torcedor. E para os mais de 200 milhões de torcedores escrevemos essa carta para expor nossa opinião quanto a realização da Copa América.

Somos um grupo coeso, porém com ideias distintas. Por diversas razões, sejam elas humanitárias ou de cunho profissional, estamos insatisfeitos com a condução da Copa América pela Conmebol, fosse ela sediada tardiamente no Chile ou mesmo no Brasil. Todos os fatos recentes nos levam a acreditar em um processo inadequado em sua realização.

É importante frisar que em nenhum momento quisemos tornar essa discussão política. Somos conscientes da importância da nossa posição, acompanhamos o que é veiculado pela mídia mídia estamos presentes nas redes sociais. Nos manifestamos, também, para evitar que mais notícias falsas envolvendo nossos nomes circulem à revelia dos fatos verdadeiros.

Por fim, lembramos que somos trabalhadores, profissionais do futebol. Temos uma missão a cumprir com a histórica camisa verde amarela pentacampeã do mundo. Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção Brasileira”.

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