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Brasil Com Lula preso, Bolsonaro mede as palavras e mira no ex-ministro Ciro Gomes

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Bolsonaro ironizou potenciais adversários que avaliam que sua candidatura atingiu um teto. (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

À prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) respondeu com pompa e circunstância. Publicou em redes sociais uma bandeira do Brasil no momento em que ele se entregava no sábado. “A resposta da Justiça foi positiva para um futuro candidato que quer levar o Brasil a sério a partir do ano que vem”, disse na sexta-feira.

Líder em pesquisas de intenção de voto para presidente quando o petista é excluído, o ex-capitão do Exército se esforça para soar mais palatável ao eleitor moderado.

“Ele só precisa se policiar um pouco mais, e já está se segurando. Não tem dado declarações polêmicas”, disse o aliado Alberto Fraga (DEM-DF), deputado federal que pode perder o mandato por não fazer o mesmo.

Enquanto o presidenciável silenciou sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), Fraga propagou que ela tinha relações com o tráfico, o que é mentira, e agora responde a um processo na Câmara.

Calculando que Lula estará fora da eleição, o grupo de Bolsonaro mira agora uma polarização com Ciro Gomes (PDT), em estratégia para atrair o eleitorado que não quer a esquerda no poder.

Considerado preparado, bem informado e bom de oratória, o ex-governador do Ceará é visto hoje como o principal adversário de Bolsonaro, se não cometer deslize que o derrube até outubro.

A verborragia de Ciro, aliás, é motivo de identificação para Bolsonaro. À rádio cearense Assunção, em outubro passado, o deputado disse ter “muitas coisas em comum” com Ciro. “Nossa defesa é pelo Brasil, mas pecamos às vezes pelas palavras que dizemos”, afirmou.

Lavagem de dinheiro

Em março, Bolsonaro entrou na Justiça contra Ciro, que o acusou de lavagem de dinheiro por ter devolvido ao partido 200 mil reais doados pela JBS e recebido do partido a mesma quantia. O juiz negou, mas o assunto não sai da cabeça do ex-capitão, que volta e meia se defende publicamente da acusação.

A avaliação do grupo de Bolsonaro coincide com a da consultoria Eurasia, cujo diretor Christopher Garman disse que, sem Lula, aumentam chances de um segundo turno entre o deputado e Ciro.

Para o entorno de Bolsonaro, Geraldo Alckmin (PSDB) não tem demonstrado capacidade de empolgar, em razão da fragmentação de seu campo político. Para reforçar a tese, o ex-capitão está na frente de Alckmin em São Paulo nas pesquisas.

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