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Geral Com receio da China, Japão anuncia a compra de 400 mísseis Tomahawk

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Mísseis podem ser lançados de navios ou submarinos, e são difíceis de serem abatidos. (Foto: Divulgação/Raytheon)

O Japão anunciou a compra de 400 mísseis de cruzeiro do tipo Tomahawk dos Estados Unidos para reforçar seu sistema de defesa diante do que considera a ameaça representada pela China na região. O anúncio foi feito, na segunda-feira, pelo primeiro-ministro Fumio Kishida. “O plano de nosso país é adquirir 400 unidades dos mísseis de cruzeiro”, declarou Kishida à Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados, sem revelar mais detalhes.

Há alguns dias, o Ministério da Defesa informou que o Japão reservaria US$ 1,5 bilhão (R$ 7,8 bilhões) para a compra de mísseis no próximo ano fiscal, depois de vários anos de redução na aquisição de armamento do tipo.

O governo aprovou, em dezembro, um projeto de ampla reforma da defesa do país, com a meta de dobrar o orçamento do setor para 2% do PIB até 2027, e designou a China como “o maior desafio estratégico” para a segurança do Japão. Na revisão radical de sua doutrina de defesa, Tóquio afirmou precisar responder ao poderio militar da China, deixando para trás mais de 60 anos de uma política pacifista imposta pelos Estados Unidos depois da derrota japonesa na Segunda Guerra. Ao longo dos próximos cinco anos, Tóquio planeja gastar 43 trilhões de ienes (R$ 1,67 trilhão) para reforçar sua defesa.

A invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, aumentou os temores de que a China faça algo parecido com Taiwan, ilha com governo autônomo e democrático considerada uma província rebelde por Pequim. Os chineses vêm aumentando o número de voos militares perto do espaço aéreo taiwanês como forma de intimidação.

Baixas altitudes

Os mísseis de cruzeiro, produzidos pelos americanos, podem ser lançados de navios ou submarinos. Difíceis de serem abatidos, os projéteis podem voar a baixas altitudes, além de emitirem pouco calor. Essas características dificultam, por exemplo, a detecção de exemplares por meio de infravermelho.

Esse tipo de projétil carrega menos explosivos que as bombas maiores, tipicamente lançadas de aviões tripulados. Equipado por um motor com combustível sólido, ele possui sistemas eletrônicos e programas de controle de voo, o que permite o chamado “voo inteligente”. De forma tecnológica, o trajeto é guiado por GPS e conta com câmera infravermelho, responsáveis, dentre outras funções, pelos desvios de obstáculos naturais.

Esse modelo de míssil foi amplamente usado, em especial, durante a década de 1990. Eles ganharam força nos combates da Guerra do Golfo, no Iraque, e na Bósnia. Com alta precisão e longo alcance, são utilizados pelos Estados Unidos há mais de 20 anos.

De acordo com a BBC News, os Tomahawks conseguem atingir até 1,6 mil quilômetros de distância e chegar à velocidade de 885 km/h. Com isso, é possível obter a distância máxima em até duas horas de operação. As informações são da agência de notícias AFP e do jornal O Globo.

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https://www.osul.com.br/com-receio-da-china-japao-anuncia-a-compra-de-400-misseis-tomahawk/ Com receio da China, Japão anuncia a compra de 400 mísseis Tomahawk 2023-02-28
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