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Rio Grande do Sul Começa em Canoas o julgamento de dois homens que simularam assalto para matar uma mulher

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Incidente foi registrado em uma rua no bairro Medianeira. (Foto: EBC)

Começou na manhã dessa terça-feira no Foro de Canoas (Região Metropolitana de Porto Alegre) o júri popular de Anderson José dos Santos e André Ellwanger Friedrich. O primeiro é acusado ser o autor intelectual a morte da própria esposa, Andressa, no bairro Estância Velha, no dia 18 de setembro de 2016, enquanto o segundo, seu funcionário na época, é apontado como o executor.

A previsão é de que os trabalhos de acusação e defesa durem até três dias.  De acordo com a promotoria, o crime foi cometido por meio de uma simulação de latrocínio (roubo com morte), em que a mulher foi baleada na cabeça dentro de seu automóvel, onde também estavam o próprio mandante e a filha do casal – apesar do trauma psicológico, a criança não se feriu.

Conforme a denúncia apresentada pelo MP (Ministério Público), André não aceitava a possibilidade de separação conjugal, o que implicaria na divisão de bens que havia recebido com a esposa por meio de uma herança com a esposa. Ele então tramou o crime com Anderson, mediante promessa de pagamento.

Anderson teria agido no momento da chegada do casal à residência, exigindo o carro e que Andressa o conduzisse. Mesmo obedecendo, a vítima foi baleada fatalmente. Ainda conforme a denúncia, após a fuga de Anderson, André continuou com a simulação ao acompanhar vizinhos no socorro à mulher. Os dois homens estão presos por homicídio qualificado (feminicídio, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima).

A sessão de julgamento é presidida pela juíza Betina Mostardeiro Mühle de Constantino, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Canoas. Estão convocadas 14 testemunhas – cinco pela acusação e nove por parte dos advogados dos réus. Atua em nome da acusação o promotor Rafael Russomano, ao passo que André é defendido pelos advogados Mateus Marques Conceição e Augusto Gabriel Koch, e Anderson tem como defensor público Andrey Régis de Mello.

Torcedor

Após uma confusão com a segurança da Arena no acesso às arquibancadas durante o duelo entre Grêmio e São Paulo, disputado em Porto Alegre na noite do último domingo pelo Campeonato Brasileiro), um torcedor do Tricolor foi detido e levado ao JGTE (Juizado do Torcedor e Grandes Eventos) instalado no local.

A audiência resultou na proibição do homem de frequentar os próximos dez jogos do clube gaúcho. Por meio da chamada “transação penal”, ele também está obrigado a comparecer a uma Delegacia de Polícia antes dessas partidas.

Esse foi um dos dois registros do plantão do Judiciário no estádio da Zona Norte da capital gaúcha na ocasião. A coordenação ficou a cargo do juiz de Direito Roberto Carvalho Fraga. A outra ocorrência envolveu a venda irregular de ingresso por preço superior ao valor. O acusado não teve direito ao benefício da transação penal e deverá comparecer a uma audiência marcada para o dia 18 deste mês.

(Marcello Campos)

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