Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 3 de dezembro de 2021
A partir da próxima segunda-feira, 6 de dezembro, para entrar nos Estados Unidos será preciso apresentar um teste negativo para covid-19 feito até um dia antes da viagem. A nova regra é uma resposta do governo americano ao surgimento da nova variante Ômicron, detectada na África do Sul e que, segundo especialistas, é ainda mais contagiosa do que a variante Delta.
A exigência, que passa a valer a partir das 2h01min (horário de Brasília) do dia 6 de dezembro, reduz o prazo para a realização do exame, que, atualmente, é de 72 horas, ou três dias antes do embarque. O teste precisa ser feito por todos os passageiros com idade a partir de dois anos.
Segundo informações da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, serão aceitos testes tipo antígeno e PCR (neste caso, o resultado deve sair dentro do prazo estipulado). Os serviços consulares americanos esclarecem também que o período se refere a um dia antes do embarque e não exatamente a 24 horas, e que a aceitabilidade do teste não depende da hora do voo ou da hora do dia em que o teste foi realizado.
“Por exemplo, se o seu voo é às 13h de uma sexta-feira, o passageiro pode embarcar com um teste negativo feito a qualquer momento da quinta-feira anterior”, explica a nota, enviada pela embaixada.
Também será aceita uma documentação que comprove a recuperação da infecção pelo vírus nos 90 dias anteriores ao embarque.
As novas regras não alteram em nada o que já era exigido em relação à vacinação. Todos os passageiros maiores de 18 anos só podem entrar no país se estiverem com o esquema vacinal completo, com qualquer imunizante aprovado pela OMS, inclusive quando combinados. Menores de idade não precisam estar vacinados, mas deve apresentar o teste negativo, feito no mesmo prazo dos adultos.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na quinta-feira (2) uma série de medidas contra a Covid-19, com novas exigências para os viajantes e um aumento nos esforços de vacinação.
Reforçando a ideia de que a variante ômicron é motivo de “preocupação, mas não de pânico”, como já havia afirmado, o presidente disse que “vamos lutar contra essa variante com ciência e velocidade, não com caos e confusão”.
A principal preocupação é pelo grande número de pessoas que já poderia ter recebido sua dose de reforço e ainda não o fez. Estima-se que 100 milhões de norte-americanos estejam nessa situação.
Da sede dos Institutos Nacionais de Saúde, na região de Washington, Biden fez um discurso enumerando uma série de ações para lutar contra a Covid-19 durante o inverno do hemisfério norte, num momento em que a variante ômicron se propaga pelo mundo, gerando novas preocupações e restrições. xannonce escorte geneve
Biden anunciou nesta quinta-feira que postos de vacinação estarão disponíveis durante a noite, incluindo durante finais de semana, para aplicar doses de reforço.
O atendimento em redes de farmácias que aplicam vacinas também será ampliado e campanhas educacionais destinadas principalmente ao público adulto serão instituídas para incentivar que todos completem a vacinação.
“Essas doses de reforço são gratuitas, não deixem de tomar as suas”, pediu à população.
“Entramos neste inverno em uma posição de vantagem em relação ao Natal do ano passado”, disse, lembrando que há um ano os norte-americanos ainda não tinham vacinas disponíveis como agora e o número de casos e mortes era muito mais elevado.
“Quando assumi o cargo, mais da metade das escolas do país estavam fechadas. Hoje temos uma vacina para as crianças a partir de cinco anos e mais de 99% das escolas em todo o país estão completamente abertas”, ressaltou.
Ele garantiu ainda que os laboratórios de indústrias farmacêuticas e cientistas dos EUA estão trabalhando em conjunto para aperfeiçoar as vacinas já existentes e criar novos medicamentos de combate à Covid, incluindo as novas variantes do coronavírus recém-descobertas. As informações são do jornal O Globo e do portal de notícias G1.