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Geral Com temor da Ômicron, já são 21 capitais brasileiras sem festas públicas de réveillon

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Evento será realizado no trecho 1 da Orla do Guaíba (Foto: Joel Vargas/PMPA)

Ainda que admitam os índices seguros de vacinação e de casos e hospitalizações por covid-19 atualmente, os prefeitos de 21 capitais já anunciaram que não realizarão eventos de réveillon. O temor com a nova variante Ômicron e a incerteza sobre o cenário epidemiológico até o fim do mês motivaram prefeituras que haviam programado a festa a rever a decisão e reforçou a determinação dos municípios que já não planejavam uma celebração.

Na maioria dos casos, no entanto, os anúncios não foram acompanhados de novas medidas restritivas, e festas particulares continuam permitidas, geralmente com exigência de comprovação da vacina. Especialistas destacam que o cenário, hoje, favoreceria os eventos de virada do ano, mas avaliam que o cenário internacional justifica a prudência e os cancelamentos.

Na última quarta-feira (1º), O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, anunciou que a gestão definiu pelo cancelamento da festa de Réveillon dos 250 anos de Porto Alegre prevista para ocorrer na prainha da Orla do Guaíba, junto à Usina do Gasômetro. Segundo a prefeitura medida é preventiva diante da incerteza dos impactos da nova variante do vírus causador da covid-19, a Ômicron.

Conforme o prefeito, ainda que não haja clareza por parte da comunidade científica sobre a dimensão e o potencial de gravidade, o núcleo do governo optou por evitar a aglomeração prevista para acompanhar a programação de shows.

A prefeitura de São Paulo confirmou na quinta-feira o cancelamento da festa de réveillon na Avenida Paulista, depois que o governo do estado confirmou ontem o terceiro caso da nova cepa do coronavírus em um paciente no Brasil: um homem de 29 anos que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos no sábado vindo da Etiópia.

A capital paulista também vai manter a exigência de uso de máscaras em todos os ambientes, incluindo vias públicas e parques. Mas restrições de ocupação, horário e distanciamento em locais fechados continuam valendo. O passaporte da vacina continua adotado para eventos que prevejam 500 pessoas ou mais.

O Rio de Janeiro mantém até o momento a previsão de realizar a festa da virada, mas o martelo só será batido em duas semanas, quando o comitê científico da prefeitura voltará a debater o tema. No último encontro dos especialistas, no começo desta semana, o cenário foi visto como favorável para a festa.

“Não basta olhar para o panorama de hoje. É preciso fazer projeções, o que é complicado com a Covid. É cada vez mais raro ter um caso grave na cidade. O que protege é a alta cobertura vacinal, mas se tiver uma comprovação científica de que a nova variante a ultrapassa, a gente perde nossa principal barreira”, diz Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde do Rio.

O governo do estado também estuda e debate internamente qual será a orientação a ser passada aos 92 municípios do Rio. Por enquanto, o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, prefere esperar, ao contrário do comitê científico que o assessora e já recomendou na quarta-feira cancelar o evento.

“Qualquer tomada de decisão em relação a réveillon depende da caracterização do comportamento da variante. É importante cautela e avaliar o cenário epidemiológico dia a dia. Por enquanto, as decisões serão postergadas”, diz Chieppe.

Coordenador do Laboratório de Virologia da UFRJ e integrante do comitê científico do estado do Rio, Amílcar Tanuri considera que a incerteza é muito alta para a realização da festa.

“Se o réveillon fosse amanhã, estaria tranquilo, mas não sabemos como estará o cenário daqui a 20 ou 30 dias. Espero que esteja igual hoje, mas sabemos que qualquer variante nova tem chance de causar aumento de casos”, explicou Tanuri, que destacou a falta de condições para se criar mecanismos de controle de público num evento como o réveillon de Copacabana. “Não teria nem como cobrar máscara, a situação é bem complexa. O ideal seria termos mais 15 dias para aguardar o cenário, mas ficaria muito em cima para a montagem do evento.”

Em Florianópolis, os shows foram suspensos, mas a queima de fogos foi mantida. Em João Pessoa, a praia estará liberada para encontros particulares, mas a prefeitura decidiu não realizar mais as apresentações em palcos.

Como no Rio, nas outras cinco capitais em que não houve cancelamento, a decisão não é definitiva. A prefeitura de Maceió continua monitorando as estatísticas, e Manaus tomará uma decisão no dia 12.

Em duas capitais do Nordeste, a suspensão não foi estendida para eventos particulares. Em Pernambuco, um decreto aumentou de 5 mil para 7,5 mil o público máximo de festas privadas. Em Fortaleza, os limites serão de 2,5 mil em ambientes fechados e de 5 mil em espaços abertos.

O governo do Piauí adotou medidas mais restritivas para eventos particulares. Um decreto proibiu shows em casas fechadas com público nas pistas de dança ou em pé. E eventos públicos só podem ocupar metade da capacidade do espaço. As informações são do jornal O Globo e da prefeitura de Porto Alegre.

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