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Saúde Conheça riscos que podem estar escondidos no protetor solar

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FDA anunciou possíveis mudanças na regulamentação dos protetores solares. (Foto: Reprodução)

Em fevereiro, a Food and Drug Administration (FDA – agência federal norte-americana responsável pelo controle de alimentos e remédios) anunciou possíveis mudanças nas diretrizes que regulamentam o protetor solar – ou seja, as regras definidas pela agência e que devem ser seguidas por produtos com fator de proteção solar (FPS), considerados medicamentos de venda livre.

Como parte das revisões propostas, que já devem entrar em vigor em novembro, a FDA está exigindo pesquisas adicionais sobre 12 ingredientes, incluindo metoxicinamato de octila, octissalato e oxibenzona. Muito provavelmente, pelo menos um deles está presente no protetor solar que você carrega na bolsa de maquiagem ou na mala de praia.

A FDA não está dizendo que esses compostos químicos não são seguros. “Simplesmente não temos informações suficientes para dar um aval. Quando falamos de segurança, precisamos lembrar que nada é totalmente seguro”, afirma a médica Theresa Michele, diretora do Departamento de Produtos Medicamentosos sem Prescrição da FDA. Ela disse ainda que a agência avalia a relação entre risco e benefício para cada remédio que examina, “e é isso que estamos definindo aqui”.

Foi demonstrado em alguns estudos que a oxibenzona, por exemplo, é capaz de desestabilizar hormônios; além disso, a absorção pelo corpo é mais intensa do que se acreditava.

“Os componentes químicos podem entrar em nosso organismo mais prontamente e em maior quantidade. Eles, assim como nós, estão preocupados com essa absorção sistemática”, afirma Nneka Leiba, diretora de ciência salutar e orgânica do Environmental Working Group, uma organização de pesquisa e defesa de direitos baseada em Washington.

Os protetores são usados desde 1970 e, logicamente, foram evoluindo e passando por substituições de componentes. No início, por exemplo, era comum que causassem alergias, acne e sensibilidade na pele. Fora isso, não há histórico de problemas graves que sejam causados pelos filtros.

Os especialistas destacam a importância do uso do protetor solar, principalmente ao se levar em conta a elevada incidência solar no Brasil.

Dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer) apontam o câncer de pele não melanoma como o mais comum no Brasil, sendo responsável por aproximadamente 30% dos tumores malignos registrados. Já os melanomas são menos comuns – correspondem a 3% dos casos de câncer de pele –, mas mais graves e com potencial de levar à morte.

Além da recomendação de filtros solares para a proteção das áreas do corpo expostas ao sol, os especialistas afirmam que a população pode usar roupas com proteção UV, chapéu, evitar exposição aos raios solares entre as 10h e as 16h e procurar sombras sempre que possível.

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https://www.osul.com.br/conheca-os-riscos-que-podem-estar-escondidos-no-protetor-solar/ Conheça riscos que podem estar escondidos no protetor solar 2019-06-04
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